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Patrulhando a Cidade

Celular de traficante tinha PMs na agenda

As investigações apontaram ainda que o traficante chegava a pagar R$ 30 mil por semana ao 12º BPM

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(Foto: Reprodução/PMERJ)

 

(Foto: Reprodução/PMERJ)

A agenda telefônica do tráfico da Favela do Sabão, em Niterói, na Região metropolitana tinha 12 PMs do 12º BPM, responsável pelo policiamento da cidade. Foi o que revelou uma investigação interna da PM, que identificou os policiais que mantinham contato com o integrante da quadrilha responsável por pagar propinas para que o tráfico não fosse reprimido na comunidade. Como resultado da investigação, todos os policiais perderam o porte de arma e vão ser submetidos a um processo administrativo que pode culminar com a expulsão.

A apuração começou em janeiro de 2016, quando o celular do traficante Álvaro Alan Teixeira Silva, conhecido como Ratão, foi apreendido por policiais da 76ª DP (Niterói) que investigavam o tráfico na favela. No aparelho, foram encontrados contatos que chamaram a atenção dos investigadores por conter jargões policiais. A quebra do sigilo telefônico do traficante mostrou ligações feitas para alguns dos contatos.

As investigações apontaram ainda que o traficante chegava a pagar R$ 30 mil por semana ao 12º BPM. A maioria dos PMs alegou que não sabia do envolvimento de Ratão com o tráfico e disse que ele atuava como informante, passando informações sobre os criminosos. A explicação não convenceu o comando da corporação.

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