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Política

Aécio Neves vira réu por corrupção passiva e tentativa de obstrução judicial

Decisão é da Justiça Federal de São Paulo

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Decisão é da Justiça Federal de São Paulo
(Foto: Reprodução)

A Justiça Federal de São Paulo tornou réu, nesta sexta-feira, o deputado federal Aécio Neves (PSDB), por corrupção passiva e tentativa de obstrução judicial das investigações da operação Lava Jato. O texto ratificado é oriundo de uma denúncia feita pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot ao Supremo Tribunal Federal (STF).

As acusações contra Aécio tem como base a delação feita por Joesley Batista, um dos proprietários do Grupo J&F. Segundo o empresário, ele teria pago R$ 2 milhões ao então senador, como forma de propina, em troca de favores políticos.

O STF era responsável pela investigação e transferiu o caso para Justiça Federal de São Paulo. No mês de março, o Supremo já havia determinado o bloqueio de R$ 1,7 milhão em bens do deputado.

O juiz federal João Batista Gonçalves, da vara de São Paulo especializada em crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro, determinou em decisão da última terça-feira, que Aécio e outros réus fossem intimados para responder às acusações. Ainda são investigados por corrupção passiva a irmã do senador, Andréa Neves, um primo dele e um assessor parlamentar de Aécio Neves.

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