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Política

Alerj cobra explicações da Supervia sobre risco de paralisação dos trens

Concessionária alega risco de paralisação das atividades no mês de agosto alegando prejuízo financeiro causado pela pandemia do novo coronavírus

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(Divulgação)

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A deputada estadual Rosane Felix (PSD) fez pedido à Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) para requerer informações à Supervia sobre as melhorias realizadas nos últimos seis anos nos ramais de trens.

A concessionária alega risco de paralisação das atividades no mês de agosto alegando prejuízo financeiro causado pela pandemia do novo coronavírus. No entanto, levantamento realizado pelo gabinete da deputada Rosane Felix apontou que entre 2015 e 2018, a Supervia apresentou lucro líquido anual em torno de R$ 25 milhões.

Segundo Rosane Felix, são inúmeras as reclamações de passageiros insatisfeitos com os serviços prestados pela Supervia.

“Essa paralisação das atividades sob alegação de prejuízos causados pela Covid é uma afronta ao trabalhador que acorda cedo e depende dessa condução. Por isso estamos pedindo providências e relatório sobre quais foram as melhorias feitas pela Supervia nos últimos seis anos que justifiquem a falta de recursos atual”, afirma Rosane Felix.

A parlamentar já teve o pedido aceito pelo presidente da Comissão de Transportes, deputado Dionisio Lins (PP). “Vamos junto com o presidente André Ceciliano buscar providências cabíveis para que a população não sofra o constrangimento de ficar sem transporte”, diz Dionisio.

De acordo com a Supervia, os trens podem parar por falta de dinheiro, pois, segundo a empresa, a redução de passageiros na pandemia provocou um prejuízo que pode chegar a R$ 120 milhões. Ainda segundo a concessionária, os salários de funcionários e os pagamentos de fornecedores podem ser afetados já em agosto.O programa, da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, concede financiamentos com dois anos de carência e juros de 2% ao ano. A iniciativa foi fundamental para reduzir prejuízos durante a pandemia da Covid-19 e a consequente queda nas vendas.

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