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Política

Alvo de hackers, Davi Alcolumbre quer criar CPMI das Fake News

A comissão será composta por 15 senadores e 15 deputados, além de igual número de suplentes

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A comissão será composta por 15 senadores e 15 deputados, além de igual número de suplentes
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM), reforçou que na volta do recesso parlamentar em agosto, uma das prioridades de deputados e senadores, deve ser a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar a veiculação de notícias falsas. Alcolumbre é uma das autoridades que tiveram o celular invadido por hackers.

“A ação indevida dos hackers leva ainda à produção de fake news, que só servem para gerar a confusão de informações e a manipulação da opinião pública. Combater esse crime não é dever só da polícia, o legislador também deve colaborar com soluções e leis mais transparentes para o bem de todos. É isso que queremos debater na CPMI que vai investigar as notícias falsas no Congresso Nacional”, disse Alcolumbre, em nota. ao saber que também foi alvo de invasão.

Com objetivo de aperfeiçoar a legislação em torno das chamadas fake news, segundo o senador, o Congresso precisa ouvir especialistas, autoridades e representantes das organizações civis, em busca de uma resposta efetiva, para impedir esse tipo de crime e “promover a correta informação da sociedade”.

A comissão será composta por 15 senadores e 15 deputados, além de igual número de suplentes. A CPI terá 180 dias para investigar a criação de perfis falsos e ataques cibernéticos contra a democracia e o debate público. A prática de ciberbullying contra autoridades e cidadãos vulneráveis também será investigada, assim como o aliciamento de crianças para o cometimento de crimes de ódio e suicídio.

Além do presidente do Senado, figuram na lista de autoridades que tiveram o celular invadido por hackers, os ministros de Tribunais Superiores, o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM), os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Justiça, Sergio Moro, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).

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