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Política

Após reunião com o PP, Paulo Guedes se diz confiante em atingir o ‘meio-termo’ para aprovar Previdência

O ministro da Economia se reuniu com membros da legenda nessa quarta-feira

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O ministro da Economia se reuniu com membros da legenda nessa quarta-feira
(Foto: Reprodução)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, se reuniu com representantes da bancada do Partido Progressista (PP), nesta quarta-feira, para discutir acerca da reforma da Previdência. Após o encontro, Guedes conversou com a imprensa e garantiu estar confiante de que o governo e o Congresso irão estabelecer um “meio-termo”, que agrade a ambos os lados, para a aprovação do projeto.

Sobre a reunião, Paulo Guedes declarou: “A liderança do deputado Arthur Lira (líder do PP na Câmara dos Deputados) é decisiva para o apoio da reforma, e o partido tem se posicionado com os pleitos legítimos, têm pleitos que são regionais. E nós estamos confiantes de que essa participação da Câmara dos Deputados, e a influência decisiva dessas lideranças construtivas, vão nos ajudar a superar o desafio da Previdência. Estamos confiantes que vamos atingir um meio-termo, um objetivo comum, que vai ser muito bom para o Brasil”.

O PP faz parte do grupo de 13 partidos que manifestaram, em março, que são favoráveis à reforma da Previdência, desde que, o texto atualmente em trâmite na Câmara, sofra alterações. Entre os pontos de discordância com o governo estão a retirada das alterações no pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), benefício destinado a idosos de baixa renda, e a aposentadoria rural.

E mesmo após a conversa com o ministro, Arthur Lira (PP) afirma o posicionamento do partido permanece: “É claro que o Congresso tem a capacidade e autonomia de fazer quaisquer alterações, contanto que haja votos. A gente reafirma que trabalhador rural, BPC, desconstitucionalização, e principalmente, as questões dos estados e municípios retornarão para suas esferas de origem. Isso não acarretará nem R$ 1. Cada estado, cada assembleia legislativa e cada governador tem de ter a sua parcela de responsabilidade”.

Lira ainda concluiu sua fala à imprensa dizendo: “Se ele (Paulo Guedes) não puder dar uma declaração mais enfática, entendemos a posição do ministro, que tem de defender a reforma em sua plenitude. Mas esses pontos sequer deveriam fazer parte da reforma que veio do governo”.

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