Política

Bancada do PSL na Alerj critica restrições no Rio e apresenta moção contra Eduardo Paes

Deputado Charlles Batista: moção de repúdio ao prefeito do Rio, Eduardo Paes, por penalizar trabalhadores com medidas restritivas
(Foto: Divulgação)

Líder da bancada do Partido Social Liberal (PSL) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado Charlles Batista apresentou moção de repúdio ao prefeito Eduardo Paes (DEM) pelo decreto com medidas restritivas ao comércio e circulação de pessoas que começarão a vigorar na cidade do Rio nesta sexta-feira (05).

Charlles afirma que por motivos “iminentemente políticos”, comerciantes e trabalhadores estão sendo penalizados. O deputado considera que apesar de o momento difícil, o Rio de Janeiro tem apresentado dados satisfatórios no que se refere à contaminação e infecção do novo coronavírus, em comparação a outros estados.

“Essa pauta deve ser tratada com seriedade, como tem feito o governo federal. Impedir que comerciantes e trabalhadores exerçam seu ofício é propagar a fome, a destruição e a miséria na cidade do Rio de Janeiro, além de não ser a medida eficaz para o combate à covid-19. Qualquer trabalho que provêm o pão de cada dia é essencial”, escreveu Charlles Batista na moção de repúdio.

Já Anderson Moraes protocolou, nesta quinta-feira (04), projeto de lei para proibir o “toque de recolher” como medida de enfrentamento à pandemia. A proposta, que ainda será votada pela Alerj, estabelece que qualquer ato que imponha restrição de circulação de pessoas tenha respaldo de recomendação técnica da Anvisa.

“Não respeitar os direitos constitucionais é um absurdo. Uma coisa é reforçar o cuidados para evitar o contágio do vírus, outra é restringir o ir e vir do cidadão. O prefeito deveria estar mais preocupado em acabar com a aglomeração do BRT. Não podemos permitir que o estado adote medidas como esta, que também vão prejudicar ainda mais comerciantes”, criticou Moraes.

Através das redes sociais, outros deputados também se manifestam contra as proibições na cidade do Rio. “É inadmissível cercear o direito de ir e vir dos cidadãos de bem, de trabalhadores e comerciantes. O lockdown mata muito mais que a pandemia. A fome e a falta de recursos geram consequências gravíssimas. Além disso, também comprovamos lá na primeira onda que há uma série de interesses pessoais de grupos criminosos para que se estabeleça o caos e os cofres públicos sejam saqueados. Nós acabamos de ver esse filme, as operações sequer terminaram, o chefe da quadrilha ainda nem está preso e já aceitaremos tudo de novo”, alertou Filippe Poubel.

A também bolsonarista Alana Passos alerta para a importância de reforçar a rede de saúde, ao invés de privar a população de direitos. “O que precisamos é voltar com os hospitais de campanha do município e do estado. O povo precisa trabalhar, não aguenta mais ter que ficar trancado em casa! Sou totalmente contra o lockdown”, disse a deputada.

(Foto: Divulgação)

Posts Recentes

DJ norte-americano Diplo agita a galera com funk carioca antes do show da Madonna

Figura conhecida nas aberturas dos shows da Madonna, o brasileiro DJ Barata abriu o espetáculo…

24 minutos atrás

Hospital Souza Aguiar promove simpósio sobre medicina de emergência no Rio

O Hospital Municipal Souza Aguiar (HMSA) realizou, neste sábado (4), o primeiro Simpósio de Medicina…

2 horas atrás

Felipe Melo comete falta dura e diz: ‘John Textor tem razão’

Jogador reclamou de amarelo dado por Raphael Claus

2 horas atrás

Show da Madonna: bombeiros fazem ‘chover’ na orla de Copacabana

Com sensação de calor superior a 40 graus, o Corpo bombeiros está incrementando a festa…

3 horas atrás

Thank you for trying AMP!

We have no ad to show to you!