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Política

Bolsonaro afirma que indicará um ministro ‘terrivelmente evangélico’ para o STF

O presidente fez a declaração durante participação em um culto da bancada evangélica na Câmara dos Deputados

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O presidente fez a declaração durante participação em um culto da bancada evangélica na Câmara dos Deputados
(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Na manhã desta quarta-feira, o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que indicará um ministro evangélico para o Supremo Tribunal Federal (STF), pois, para ele, a busca pelo “resgate dos valores familiares” deve estar presente em todos os poderes do país.

Durante participação em um culto da bancada evangélica na Câmara dos Deputados, Bolsonaro disse: “Muitos tentam nos deixar de lado dizendo que o estado é laico. O estado é laico, mas nós somos cristãos. Ou para plagiar a minha querida Damares (Alves, ministra): Nós somos terrivelmente cristãos. E esse espírito deve estar presente em todos os poderes. Por isso, o meu compromisso: poderei indicar dois ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF). Um deles será terrivelmente evangélico”.

No mês passado, ao criticar a decisão do STF de criminalizar a homofobia como forma de racismo, Bolsonaro já havia sugerido a indicação de um evangélico para a Corte. Até 2022, o presidente da República poderá indicar nomes para pelo menos duas vagas, que serão aberta com a aposentadoria compulsória dos ministros Marco Aurélio Mello, em 2021, e Celso de Mello, em 2020.

Ainda nesta quarta-feira, Bolsonaro elogiou a atuação dos parlamentares evangélicos nos últimos anos: “Vocês sabem o quanto a família sofreu nos últimos governos. Vocês foram decisivos na busca da inflexão do resgate dos valores familiares”.

Depois do culto, o presidente participou de uma solenidade no plenário da Câmara em homenagem aos 42 anos da Igreja Universal do Reino de Deus, em que reforçou seu discurso: “Reafirmo meu compromisso aqui: o estado é laico, mas nós somos cristãos. E entre as duas vagas que terei direito a indicar para o Supremo, um será terrivelmente evangélico”.

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