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Política

Bolsonaro afirma que jornalistas são ‘espécie em extinção’ e ironiza: ‘Vou botar vinculados ao Ibama’

Presidente acusou a imprensa brasileira de desinformar e envenenar, além de fazer ataques ao portal Uol e ao jornal Folha de São Paulo

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Presidente acusou a imprensa brasileira de desinformar e envenenar, além de fazer ataques ao portal Uol e ao jornal Folha de São Paulo
(Foto: Agência Brasil/Wilson Dias)

Durante saída do Palácio do Alvorada, na manhã desta segunda-feira, o presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), afirmou que os jornalista são uma “raça em extinção”. De acordo com Bolsonaro, a leitura diária de jornais envenena e desinforma. Ele ainda aproveitou para acusar o portal Uol de noticiar mentiras.

“Quem não lê jornal não está informado. E quem lê está desinformado. Tem de mudar isso. Vocês são uma espécie em extinção. Eu acho que vou botar os jornalistas do Brasil vinculados ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente). Vocês são uma raça em extinção”, declarou. Na sequência, o presidente continuou afirmando: “O UOL falou: Bolsonaro falou para não votar em candidatos que usem o fundão, mas ele usou em 2014. O fundão é de 2017. É de uma imbecilidade. Não vou dizer todo mundo aqui, para não ser processado pela ANJ (Associação Nacional de Jornais) e não sei o quê, mas é de uma imbecilidade. Não sabe nem mentir mais”.

Bolsonaro ainda atacou o jornal Folha de São Paulo ao criticar uma campanha publicitária feita pelo veículo. “Porque envenena a gente ler jornal. Chega envenenado. Hoje, a Folha fez um comunicado, apelando ali para assinar, que a Folha sabe exatamente do corte entre a mentira e a verdade. Verdade, sabe exatamente o corte, só que usa a mentira. Essa é a imprensa brasileira que eu não quero”, disse.

“É importante a informação, não a desinformação ou o fake news. Por exemplo, eu cancelei todos os jornais do Palácio do Planalto. Todos, todos, não recebo mais papel de jornal ou revista. Quem quiser que vai comprar”, informou o presidente. Apesar das críticas à imprensa, segundo reportagem da Folha, as assinaturas digitais foram todas mantidas.

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