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Política

Bolsonaro provoca Wiztel e debocha crise na Cedae: ‘Alguém quer tomar um copo de água do Rio de Janeiro aí?’

João Dória, governador de São Paulo, também foi alvo das provocações do presidente: "Usou o BolsoDoria o tempo todo"

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(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Presidente provocou os governadores Witzel e Dória nesta manhã, durante declaração na saída do Palácio da Alvorada
(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), resolveu provocar os governadores Wilson Witzel (PSC), do Rio de Janeiro, e João Dória (PSDB), de São Paulo, durante pronunciamento na saída do Palácio da Alvorada, na manhã desta quinta-feira. De acordo com Bolsonaro, os dois políticos escolheram ele como alvo de ataques, visando uma possível disputa à Presidência, em 2022. “Me elegeram como alvo: ‘Tenho que derrotar essa cara. Se ele vier candidato, vai ele e o PT para o segundo turno… e aí estamos fora'”, alegou o presidente.

O primeiro a ser provocado pelo presidente em sua fala foi Witzel. “Em vez de mostrar o serviço deles… pergunta para o Witzel como é que está a água do Rio de Janeiro. Alguém quer tomar um copo de água do Rio de Janeiro aí? Agora botaram detergente na água, olha que coisa linda. Agora, problema dele, eu não vou dar pancada nele. Ele que tem que resolver”, comentou.

Bolsonaro ainda fez questão de lembrar a possibilidade da abertura de uma CPI, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), para investigar a crise da água da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). “Parece que tem uma CPI tomando forma lá na Assembleia Legislativa? A CPI não tem que ser para perseguir governador, tem que perseguir a verdade. O que aconteceu com a Cedae? Houve loteamento? Houve negligenciamento?”, questionou.

Já sobre Dória, o presidente novamente reclamou sobre o uso de seu nome pelo tucano durante a última campanha eleitoral. “Ele usou o BolsoDoria o tempo todo. Estava pau a pau com o França (Márcio França, então candidato à reeleição). Fui útil até aquele momento”, falou.

Para encerrar, Bolsonaro ainda deixou um recado para Witzel e Dória: “Eu sei que eu sou um cara diferente de alguns políticos que temos no Brasil. Eu sou um cara pobre, miserável, pô. Se bem que eu sou mais rico que 98% da população. Eu sei disso, mas perto desses caras eu sou pobre e parece que meu cheiro não faz bem para eles. Minha plumagem é diferente da deles. Façam sua parte, se dediquem”.

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