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Política

Bolsonaro se pronuncia sobre dados vazados e afirma que ‘medidas legais estão em andamento’

Após a divulgação de informações pessoais do presidentes e de aliados, o perfil ligado ao grupo Anonymous Brasil no Twitter foi retirado do ar

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Após a divulgação de informações pessoais do presidentes e de aliados, o perfil ligado ao grupo Anonymous Brasil no Twitter foi retirado do ar (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Após a divulgação de informações pessoais do presidentes e de aliados, o perfil ligado ao grupo Anonymous Brasil no Twitter foi retirado do ar
(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), usou o perfil oficial no Facebook para se pronunciar acerca do vazamento dos supostos dados pessoais dele, dos filhos, de ministros e de empresários apoiadores do governo. Bolsonaro declarou que a divulgação das informações é “uma clara medida de intimidação do movimento hacker Anonymous Brasil” e destacou que “medidas legais estão em andamento, para que tais crimes, não passem impunes”.

A publicação dos dados foi feita na noite da última segunda-feira, através de um perfil no Twitter ligado ao grupo de hackers. Na manhã desta terça-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, solicitou a abertura de um inquérito policial para apurar o vazamento das informações. Mendonça frisou que as investigações vão averiguar a prática de crimes previstos no Código Penal, na Lei de Segurança Nacional e na Lei das Organizações Criminosas.

Também nesta terça-feira, por meio do Twitter, o filho “03” do presidente, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), se manifestou sobre o vazamento, do qual também foi vítima. “A turma ‘pró-democracia’ vazou meus dados pessoais e de outros na internet. Após vermos violações do direito à livre expressão, agora ferem a privacidade. Sob a desculpa de ‘combater o mal’, justificam seus crimes e fazem justamente aquilo que nos acusam, mas nunca provam!”, escreveu Carlos. “Uma clara tentativa de intimidação diante do momento que o Brasil e o mundo vivem. Medidas legais estão em andamento, para que tais movimentos, não passem impunes”, completou ele em seguida.

Além de Carlos e Jair Bolsonaro, tiveram os dados expostos o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos -RJ), o ministro da Educação Abraham Weintraub, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves, e o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP). Entre as informações divulgadas estão e-mails, telefones, endereços, perfil de crédito, renda, nomes de familiares e bens declarados na Receita Federal.

Criado em 2003, o grupo Anonymous tem atuação em diversos países e voltou para os holofotes da mídia e do público no último domingo, após desdobramentos do caso George Floyd nos Estados Unidos. No retorno, o movimento prometeu expor “muitos crimes” cometidos pela polícia  em todo o planeta. Após o vazamento, o perfil da organização no Twitter foi tirado do ar por “violar as regras” da rede social.

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