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Baixada Fluminense

Cláudio Castro determina revisão dos protocolos de segurança de unidades de saúde do estado

Em visita ao Hospital da Mulher, em São João de Meriti, governador garantiu assistência total à vítima e seus familiares

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Cláudio Castro no Hospital da Mulher
Cláudio Castro no Hospital da Mulher. (Foto: Governo do Estado do Rio/Reprodução)

O governador Cláudio Castro visitou, na tarde desta quinta-feira (14), o Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, após caso de violência sexual na unidade. Acompanhado por outras autoridades do governo do estado, Castro anunciou que determinou à Secretaria Estadual de Saúde (SES) a revisão dos protocolos de segurança já existentes em todas as unidades de saúde do estado e se solidarizou com a equipe que participou do parto da vítima.

– É a primeira vez na história que há um relato desse tipo, é uma situação extraordinária, que choca todos nós, choca a sociedade fluminense. Já conversei com a SES para criar um protocolo de segurança. Isso é uma monstruosidade. Esse episódio tem que servir para que a gente possa combater outros casos – ressaltou Cláudio Castro. 

O governador garantiu que todas as vítimas atendidas pelo médico anestesista receberão total atenção da Secretaria de Estado de Assistência à Vítima com apoio psicológico. Durante a visita, ele também elogiou os profissionais – os quais chamou de “heróis” – por denunciarem o caso.

– Parabenizei a equipe pela atitude corajosa e destemida que tiveram e coloquei o Estado à disposição para oferecer todo o apoio psicológico que os funcionários precisem – disse o governador.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) e a direção do Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, acionadas pela equipe médica da unidade, denunciaram o crime à Polícia Civil, que foi até a unidade e prendeu o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra em flagrante. A quebra dos protocolos de segurança pelo anestesista acendeu o alerta para a equipe de enfermagem fazer a denúncia que levou à prisão.

O médico não é servidor do estado. Ele tem título de especialista em anestesiologia, CRM regular e prestava serviço como pessoa jurídica para os hospitais estaduais da Mãe, da Mulher e Getúlio Vargas. As unidades estão em contato com a Polícia Civil para colaborar com as investigações. A Fundação Saúde instaurou uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas e notificou o Cremerj. A equipe da unidade está prestando todo apoio à vítima e à sua família.

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