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Política

Deputado se reúne com Flávio Dino para discutir monitoramento de revenda de combustíveis através do ‘Waze Preço Brasil’

“Legislação já existe, basta apenas que a ANP forneça esses endereços”, dispara o deputado Júlio Lopes

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Deputado se reúne com Flávio Dino para discutir monitoramento de revenda de combustíveis através do 'Waze Preço Brasil' (Foto: Divulgação)
Deputado se reúne com Flávio Dino para discutir monitoramento de revenda de combustíveis através do 'Waze Preço Brasil' (Foto: Divulgação)

Com o preço dos combustíveis voltando a subir, os motoristas que circulam no estado do Rio de Janeiro, principalmente para aqueles que dependem de seus veículos para levar o sustento para suas famílias como, taxistas, motoristas de aplicativos e profissionais liberais, voltaram a peregrinar para encontrar o posto que realmente apresente um preço que esteja dentro do esperado.

Para que esses motoristas possam pesquisar os melhores preços oferecidos, o deputado Júlio Lopes esteve em audiência com o ministro da Justiça, Flávio Dino, onde discutiu a implantação e implementação do Sistema de Monitoramento e Acompanhamento Instantâneo de Revenda de Combustíveis Automotivos aos consumidores, o “Waze Preço Brasil”, um aplicativo que permitiria aos motoristas verificar os postos com os combustíveis mais baratos de cada região.

Ele sugeriu ainda ao ministro, que o mesmo aplicativo fosse utilizado nas demais áreas, como na saúde, através do Farmácia Brasil, onde a pessoa poderia saber em qual farmácia poderia comprar seu medicamento mais barato, e no CPF como único número para atendimento, evitando que o cidadão tenha a necessidade de andar com diversos documentos para provar que existe. Na oportunidade, o parlamentar entregou ao ministro um estudo da Fundação Getúlio Vargas, além de um relatório do SINDICOM e dados do Instituto Combustível Legal sobre o monitoramento de combustíveis e evasão fiscal.

O ministro disse ter ficado impressionado, e que segundo ele trata-se de um assunto de defesa do consumidor. Disse ainda que iria convidar representantes do Instituto Combustível Legal e do SINDICON para dar continuidade ao assunto. Creio que demos um passo definitivo e um avanço importante para o monitoramento de combustíveis, na venda direta de medicamentos e agilidade no atendimento ao cidadão em todas as áreas tendo o CPF como único documento de identidade – disse. 

Júlio lembrou ainda que já havia solicitado ao diretor geral da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP), Rodolfo Henrique de Sabóia, que a agência realizasse o monitoramento diário e disponibilizasse online, informação aos consumidores com a relação dos postos com os preços mais baratos, e se a qualidade dos combustíveis de cada um está dentro das normas especificadas pela agência. A finalidade é a de simplificar e disponibilizar para a população através de laptops, celulares e computadores, a relação dos postos de combustíveis do país que apresentam os preços mais baratos na hora de encher o tanque.

“Creio que seja perfeitamente possível para a ANP fazer o controle e disponibilizar em sua página os endereços dos cerca de 40 mil postos existentes no país e os preços  aplicados, para que nós consumidores possamos ter a possibilidade de abastecer com um combustível mais barato e de qualidade. A legislação já existe, basta apenas que a ANP forneça esses endereços. Isso não é controle de preços, e sim monitoramento de preços. Porém, para que isso ocorra, é preciso que empresários insensíveis tenham responsabilidade e fiquem ao lado da população para que possamos juntos enfrentar os altos preços”, explicou.

O parlamentar destaca ainda que além de verificar os preços, a população também poderá contar com as informações que a nota fiscal eletrônica permite e que estarão disponíveis no site do governo federal. Ele lembra também que a ANP já controla a vazão de produção dos poços de petróleo no mar, com a finalidade de realizar a partilha correta para a União, estados e municípios, e que disponibilizar a relação dos postos com os preços dos combustíveis em seu site irá colaborar para a  transparência da agência.

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