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Política

Dilma volta ao Congresso após impeachment pela primeira vez

A ex-presidente foi à Brasília para ato contra as privatizações

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(Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

Dilma Rousseff saiu do governo em agosto de 2016 após um impeachment que acabou com o seu mandato. Nesta quarta-feira, a ex-presidente voltou ao Congresso pela primeira vez para participar do ato contra as privatizações de empresas estatais e em defesa da “soberania nacional”. A ação foi realizada por partidos de oposição do governo Jair Bolsonaro.

“A privatização das estatais não é privatização coisa nenhuma, é desnacionalização, principalmente as maiores. A Petrobras não será privatizada, mas desnacionalizada. Não há no Brasil capital suficiente para comprar e desenvolver a Petrobras”, disse Dilma.

O governo de Bolsonaro (PSL) defende a privatização como uma maneira de levantar recursos para o caixa da União. Segundo eles, a ideia de privatizar 17 empresas torna mais eficiente a atuação das estatais. Para a petista, “esse grupo que está no poder não tem o menor compromisso com a nação, portanto, não tem compromisso com a soberania”.

Dilma foi até o auditório na Câmara dos Deputados acompanhada de políticos, como Fernando Haddad (PT), além de Carlos Lupi (PDT), Calos Siqueira (PSB), Gleisi Hoffmann (PT), o ex-presidenciável Guilherme Boulos (PSOL), o governador do Piauí Wellington Dias (PT) e o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

 “Hoje em dia nós vivemos com a consciência de que este país, que havia resistido por quatro eleições presidenciais consecutivas, resistido ao neoliberalismo, hoje vê que foi necessário o surgimento de um governo neofascista para implantar o neoliberalismo”, afirmou.

 

 

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