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Política

Eduardo Bolsonaro saí em defesa do pai e diz que gastos com leite condensado é ‘algo bem razoável’

De acordo com o parlamentar, o produto é algo "indicado a quem faz muitas atividades físicas e serve de base para a elaboração de vários outros alimentos comuns a mesa dos brasileiros"

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Eduardo Bolsonaro (PL-SP) - Imagem: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados

De acordo com o parlamentar, o produto é algo “indicado a quem faz muitas atividades físicas e serve de base para a elaboração de vários outros alimentos comuns a mesa dos brasileiros”
(Foto:Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) saiu em defesa do pai, o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), e defendeu os gastos do governo com alimentos considerados supérfluos, como R$ 15 milhões em latas de leite condensado. Em uma série de postagens no Twitter, o parlamentar afirmou que este tipo de informação tem como objetivo único “criar narrativas para desgastar o presidente”.

“Leite condensado não se mistura com pão com mortadela”, escreveu Eduardo Bolsonaro, logo na primeira publicação, em referência ao termo utilizado para se referir os simpatizantes do Partido dos Trabalhadores (PT) e da esquerda como um todo. Na sequência, ele lembrou ainda que o produto virou uma espécie de marca registrada do chefe do Executivo.

Mais a frente, Eduardo compartilhou gráficos que apontam que o valor gasto, quase em sua totalidade, foi para o Ministério da Defesa (MD). “Ora, o MD abriga as Forças Armadas e seu efetivo de 334.000 homens e mulheres do serviço ativo. Com este valor poderia-se comprar pouco mais de 6.500 latas de leite condensado/dia, algo bem razoável para uma tropa de 334.000 militares”, escreveu o filho 03 de Jair Bolsonaro.

O parlamentar seguiu a linha de raciocínio alegando que “o item é um produto calórico indicado a quem faz muitas atividades físicas e serve de base para a elaboração de vários outros alimentos comuns a mesa dos brasileiros”. Dessa forma, não seriam condizentes as acusações de desvio ou superfaturamento contra o presidente.

“Os afoitos que já pediam o impeachment de um presidente honesto por esta informação disponível no portal da transparência do governo. Parece que, de fato, algo está faltando a eles sim: a teta que estavam acostumados”, concluiu Eduardo.

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