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Política

‘Espero que não vire uma Dilma de calças e tome as rédeas do Brasil’, afirma Joice Hasselmann

Para o portal Uol, deputada disse estar disposta a " fumar o cachimbo da paz com o presidente" em prol do "bem do Brasil"

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Para o portal Uol, deputada disse estar disposta a " fumar o cachimbo da paz com o presidente" em prol do "bem do Brasil" (Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República)

Para o portal Uol, deputada disse estar disposta a ” fumar o cachimbo da paz com o presidente” em prol do “bem do Brasil”
(Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República)

Durante participação em uma live promovida pelo portal Uol, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) disse esperar que o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) “não vire uma Dilma de calças” e “tome as rédeas do Brasil” durante a crise gerada pela pandemia da Covid-19. Segundo a parlamentar, ex-aliada do governo, o momento pede o esforço e a união de todos, tanto que estaria disposta a firmar um acordo de paz com Bolsonaro em prol de um bem maior do país.

“Eu espero que o Jair Bolsonaro não ‘Dilme’, eu espero que ele não vire uma Dilma de calças. Eu espero que ele tome as rédeas do Brasil e seja o homem que eu projetei para estar na Presidência”, manifestou Joice. “No meio do processo ele (Bolsonaro) acabou perdendo alguns aliados. Mas quando a gente fala que perdeu aliados, o Brasil não perdeu. Eu e o Olímpio (senador pelo PSL de São Paulo) continuamos votando 100% com o governo. Só que nós temos a nossa independência de dizer ‘querido presidente, isso está errado’. Eu sou capaz de fumar o cachimbo da paz com o presidente. Por que? Pelo bem do Brasil”, prosseguiu.

Apesar aceno de paz, Joice Hasselmann não abandonou completamente o tom crítico ao presidente. Segundo ela, os ataques de Bolsonaro ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, são uma prova de que o chefe do Executivo não sabe conviver com membros do seu governo que se destacam ou que divergem dele.

“Quando começaram a fritar o Mandetta? Quando ele começou a estar em todo o noticiário nacional. Esse é um problema. O outro é que ele (Bolsonaro) tem dificuldade de ouvir críticas. E eu fazia as críticas”, exemplificou. “Isso incomoda muito o presidente e faz com que ele acabe se livrando de todo mundo que, de fato, ajuda. E ele fica do lado de um bando de baba-ovos que ficam dizendo ‘tá certo presidente’, e ele (Bolsonaro) fazendo coisa errada. O maior erro do governo é essa desinteligência”, avaliou Joice logo na sequência.

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