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Política

Flávio Bolsonaro afirma que seu ‘erro’ foi ‘confiar demais’ em Queiroz

Segundo o senador, ele estaria "sendo vítima no Rio de Janeiro de perseguição implacável"

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Segundo o senador, ele estaria “sendo vítima no Rio de Janeiro de perseguição implacável”
(Foto: Pedro França/Agência Senado)

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o senador do Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro (PSL) questionou a investigação do Ministério Público (MP) relacionada ao caso Fabrício Queiroz. Para Flávio, o MP quer dar um “verniz de legalidade”, e para isso, estaria tentando quebrar seu sigilo bancário e fiscal: “Para que o pedido se meu extrato já apareceu na televisão? Eles querem requentar informação que conseguiram de forma ilegal”.

Flávio Bolsonaro é alvo de investigação por parte do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Ele é suspeito devido a algumas transações financeira atípicas em sua conta corrente e na de seu ex-assessor, Fabrício Queiroz. O senador nega ter cometido qualquer irregularidade, mas ressalta que Queiroz deve sim prestar explicações.

Na entrevista, Flávio afirmou “talvez tenha sido meu erro confiar demais nele”. E continuou: “Ele convivia mais comigo. Mais de dez anos trabalhando comigo quase todo dia. Eu estava mais junto com o Queiroz algumas vezes do que com a minha família. A relação foi sendo construída, de confiança. Mas não tinha como prever, como ainda não há como ter convicção de que houve ilegalidade”.

Flávio ainda alegou estar “sendo vítima no Rio de Janeiro de perseguição implacável”. “Vejo intenção de alguns do Ministério Público de me sacanear, de mais uma vez colocar em evidência coisas que não fiz. Meu processo corre em sigilo, mas os caras vazam tudo”, disse o filho do presidente ao Estadão.

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