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Política

Lula afirma para advogados que só aceita sair da prisão absolvido ou com condenação anulada

De acordo com Cristiano Zanin, um dos defensores do petista, o ex-presidente se nega a aceitar qualquer tipo de progressão de regime

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De acordo com Cristiano Zanin, um dos defensores do petista, o ex-presidente se nega a aceita qualquer tipo de progressão de regime
(Foto: Ricardo Stuckert)

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que seus advogados não solicitem à Justiça mudança de seu regime de prisão, do fechado, para o aberto ou semiaberto. Lula teria afirmado que só vai aceitar deixar a prisão caso seja absolvido ou o caso do tríplex de Guarujá, no qual foi condenado, seja anulado.

Para o jornal Folha de São Paulo, um dos defensores de Lula, Cristiano Zanin declarou: “O ex-presidente quer sair da prisão com o reconhecimento de que não praticou qualquer crime e que sua condenação foi imposta em um processo injusto. Ele não está focado em abatimento de pena ou mudança de regime, embora tenha plena ciência de todos os seus direitos”.

O Ministério Público Federal, em junho deste ano, enviou um parecer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) afirmando que o ex-presidente Lula já havia cumprido um sexto da pena, tempo suficiente para passar do regime fechado para o semiaberto. Porém, de acordo com Zanin, o petista se nega a aceita qualquer tipo de progressão.

“O ex-presidente, no entanto, tem se mostrado irredutível, sobretudo quanto à possibilidade de usar tornozeleira. Ele considera que sair de tornozeleira seria humilhante e um grande dano para a sua imagem”, afirma Zanin.  “Essa é a posição dele que temos no momento, que é compatível com todas as provas de inocência que apresentamos e com as recentes revelações feitas pela imprensa sobre o comportamento do juiz e dos procuradores no processo’, completa o advogado.

Na manhã deste domingo, foi divulgado um manifesto, assinado por 17 juristas, entre professores, advogados, ex-ministros da Justiça e ex-membros de cortes superiores de oito países do mundo, solicitando ao Supremo Tribunal Federal (STF) a libertação do ex-presidente, além da anulação de suas condenações devido ao não cumprimento do processo legal em seus julgamentos.

 

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