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Política

Lula faz convite para Marta Suplicy retornar ao PT: ‘Se quiser, deve voltar’

Durante entrevista, ex-presidente falou também sobre Ciro Gomes: "Gostaria que ele permitisse que eu fosse a Fernanda Montenegro dele"

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“Eu não queria que ela saísse do PT”, revelou Lula
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu uma entrevista ao portal de notícias UOl em que falou da sua relação com alguns nomes importantes da política brasileira, como os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Marta Suplicy. Sobre o pedetista, Lula começou: “Eu gosto do Ciro. Acho que ele é uma figura que tem conhecimento intelectual para contribuir com qualquer governo. Agora, o que ele precisa entender é que as outras pessoas, que não são tão inteligentes como ele, têm a sua própria inteligência. E precisa aprender a conviver com isso”.

“Assisti a ‘Central do Brasil’ e vi a Fernanda Montenegro tentando ajudar aquele menino nervoso, rebelde. Lembrei do Ciro. Ela convenceu o menino, levou o menino à família e depois foi embora. Gostaria que o Ciro permitisse que eu fosse a Fernanda Montenegro dele”, exemplificou. O ex-presidente ainda completou na sequência: “Queria poder contribuir com o compartilhamento da convivência dele com as outras forças políticas. Ele não pode continuar atacando todo mundo”.

Já quando o assunto é a ex-petista, Lula afirma: “Eu não queria que ela saísse do PT. Sinceramente, não gostei de a Marta sair do PT, eu tenho uma boa relação com a Marta. Uma boa relação não só política, mas relação de gratidão. Durante muito tempo, o PT se reunia na casa do Eduardo Suplicy. E a Marta, que não tinha nada conosco, suportou o PT durante muito tempo na casa dela. Da mesma forma que ela saiu, pode voltar a conversar com o PT. Erundina saiu do PT, depois voltou, depois saiu. O partido político não tem um cadeado na porta, tem compromisso ideológico”.

“Se a Marta quiser, deve voltar, ela tem relação com todo mundo e ainda continua sendo a prefeita mais bem avaliada de São Paulo. Não sei o que a Marta quer, mas eu não confundo minha relação pessoal com a minha relação da política”, concluiu.

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