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Política

Manifestações podem pressionar votação sobre o Coaf no Senado

Permanência do órgão sobre a tutela do Ministério da Justiça, comandado por Moro, foi uma das revindicações dos atos do último domingo

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Permanência do órgão sobre a tutela do Ministério da Justiça, comandado por Moro, foi uma das revindicações dos atos do último domingo
(Foto: Reprodução)

Após as revindicações feitas durante as manifestações do último domingo, a avaliação de um grupo de senadores é de que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), sob a responsabilidade de Moro, é um anseio dos brasileiros.

O senador pelo estado de São Paulo Major Olímpio (PSL) declarou: “Eu vejo como fundamental para o projeto Bolsonaro que se elegeu em cima de duas bandeiras: combate à criminalidade e combate à corrupção”.

Olímpio ressaltou que as negociações continuam até a hora da votação. O senador acredita ainda que a permanência do Coaf com Moro terá o apoio de cerca de 44 dos 81 senadores, três votos a mais que o mínimo necessário.

Na mesma linha, o senador Esperidião Amin (PP) disse, nesta segunda-feira, que Moro é uma figura ligada diretamente ao combate à corrupção sistêmica no Brasil, com “reconhecimento mundial” em função do trabalho que desempenhou na Operação Lava Jato: “Temos tempo. Se o Senado votar amanhã, a Câmara analisa na quarta. Temos tempo, a Câmara sempre manda matérias em cima da hora para o Senado e votamos, não somos carimbadores”.

Já a senadora Simone Tebet (MDB) afirmou que o placar da votação da próxima terça-feira será apertado e imprevisível. Para ela, há o risco de a reforma administrativa não ser aprovada a tempo.

Um dos poucos a defender o Coaf nas mãos de Paulo Guedes foi o senador de Pernambuco Humberto Costa (PT). Segundo ele, o Senado deve confirmar o texto da Câmara que, lembrou, foi o mesmo aprovado pela Comissão Mista da MP 870 com deputados e senadores, na primeira etapa da tramitação do texto.

Costa disse ainda que, mesmo longe de Moro, o Coaf vai continuar fazendo o seu papel de investigação. Para o parlamentar, as manifestações não terão efeito no plenário do Senado.

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