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Política

Moro diz ao STF que ‘jamais’ ordenou a destruição de mensagens hackeadas

Segundo o ministro, houve "apenas um mal-entendido" quanto a declaração dada por ele

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Segundo o ministro, houve “apenas um mal-entendido” quanto a declaração dada por ele
(Foto: Reprodução)

Em afirmação feita ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, alegou que “jamais” houve qualquer ordem administrativa para que fosse destruído o material colhido com hackers, presos pela Polícia Federal durante a Operação Spoofing, no mês passado. A investigação da PF apura a invasão de celulares de autoridades públicas e obtenção de dados por meio dos hackeamentos.

“Esclareço que este ministro da Justiça e Segurança Pública não exarou qualquer determinação ou orientação à Polícia Federal para destruição do material ou mesmo acerca de sua destinação, certo de que compete, em princípio, ao juiz do processo ou ao próprio Poder Judiciário decidir sobre a questão, oportunamente”, falou Moro.

Segundo o ministro, houve “apenas um mal-entendido” quanto a declaração dada por ele. De acordo com Sergio Moro, sua fala tratou-se apenas de uma especulação sobre a “possível destinação” do conteúdo, “considerando a natureza ilícita dele e as previsões legais”. “Evidente, porém, que a decisão quando a ele competirá à autoridade judicial, com oitiva e participação das partes do processo, e não do ora subscritor”, esclareceu ainda.

Moro ainda fez questão de desmentir para o STF que tenha acesso ao inquérito policial, que atualmente tramita na 10ª Vara Criminal do Distrito Federal. Ele ainda destacou em depoimento que a PF já havia emitido uma nota sobre o assunto para esclarecer que não haveria nenhuma solicitação administrativa para que fosse destruído o material.

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