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Política

Paes cria Secretaria Municipal de Ação Comunitária e anuncia nomes de mais três subprefeitos

Em coletiva, Pedro Paulo apresenta medidas da secretaria municipal de Fazenda, Planejamento e Controladoria

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(Foto: Beth Santos Divulgação)

(Foto: Beth Santos Divulgação)

A professora Marli Peçanha foi anunciada como secretária municipal de Ação Comunitária nesta quarta-feira (2) pelo prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes (DEM). Na mesma coletiva, Edson Menezes foi apresentado como futuro subprefeito da Zona Oeste; Diego Vaz como subprefeito da Zona Norte; e Leonardo Pavão, como subprefeito do Centro. No mesmo evento, o futuro secretário municipal de Fazenda, Planejamento e Controladoria, Pedro Paulo, apresentou os principais números do cenário fiscal e as medidas que serão adotadas pela pasta.

“Esse quadro é formado por pessoas da mais absoluta confiança do prefeito, não são indicações políticas. São pessoas que têm conexão direta comigo que podem, de fato, representar o prefeito na ponta, articulando, atendendo as funções do município. Serão agentes que pressionarão a máquina para que se possa atender melhor a população da cidade”, explicou Paes.

Projeção de déficit orçamentário pode chegar a R$ 10 bilhões

Já o futuro secretário de Fazenda, Planejamento e Controladoria classificou como catastrófico o atual cenário econômico da cidade e afirmou que existe um significativo comprometimento orçamentário da cidade.

“Se nada for feito, a projeção é que em 2021, o Rio de Janeiro tenha um déficit fiscal de R$ 10 bilhões. Esse é o cenário trágico que o Crivella está deixando para a nova gestão e cabe ressaltar que havíamos deixado em caixa R$ 50 milhões”,  disse Pedro Paulo.

(Foto: Beth Santos/ Divulgação)

O futuro secretário ainda explicou que fará uma auditoria nas folhas de pagamento e os contratos serão analisados com lupa. Será um momento de forte contingenciamento financeiro. E para reverter o cenário, elencou também outras medidas, entre elas: um teto de gastos municipal, a criação de uma lei de responsabilidade fiscal (LRF) do Rio e uma reforma tributária. Pedro Paulo acredita que essas iniciativas são de grande importância para a atração de novos investidores para a cidade, além de refletir no dia a dia da população.

“Com a adoção dessas medidas, estamos sinalizando para os investidores que o Rio de Janeiro tem uma boa governança. O impacto também chegará na ponta, na oferta de serviços à população. A verdade é que as políticas sociais só se concretizam, por meio de uma boa gestão fiscal”, falou o futuro secretário.

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