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Política

Palocci afirma que bancos doaram R$ 50 milhões ao PT em troca de vantagens no governo

Segundo o ex-ministro de Lula e Dilma, as instituições teriam acesso a informações privilegiadas sobre mudanças na taxa básica de juros, a Selic, e apoio do governo em situações de seus interesses

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Segundo o ex-ministro de Lula e Dilma, as instituições teriam acesso a informações privilegiadas sobre mudanças na taxa básica de juros, a Selic, e apoio do governo em situações de seus interesses
(Foto: Reprodução)

Ex-ministro da Casa Civil do governo de Dilma Rousseff (PT) e da Fazenda do governo Lula (PT), Antônio Palocci afirmou, em primeiro acordo de delação premiada, que alguns dos maiores bancos do país realizaram doações que totalizariam R$ 50 milhões, para campanhas presidenciais do Partido dos Trabalhadores (PT), em troca de favores. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pelo jornal O Globo, que teve acesso a trechos dos depoimentos.

Entre as instituições envolvidas no esquema, segundo Palocci, estariam Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil, BTG Pactual e Safra. Os bancos teriam acesso a informações privilegiadas sobre mudanças na taxa básica de juros, a Selic, e apoio do governo em situações de seus interesses, como retribuição ao dinheiro doado.

Através de notas oficiais, todos os bancos, assim como o diretório do PT, negaram que as instituições tenham recebido algum tipo vantagem em troca de doações a campanhas eleitorais.

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