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Política

Pastor Everaldo pede clemência e chora ao falar de filho internado com Covid-19

Preso desde 28 de agosto, o presidente do PSC prestou depoimento por videoconferência ao Tribunal Especial Misto

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Preso desde 28 de agosto, o presidente do PSC prestou depoimento por videoconferência ao Tribunal Especial Misto (Foto: Reprodução)

Preso desde 28 de agosto, o presidente do PSC prestou depoimento por videoconferência ao Tribunal Especial Misto
(Foto: Reprodução)

O pastor Everaldo Pereira, presidente nacional do Partido Social Cristão (PSC), se negou a responder a maioria das perguntas que foram feitas a ele por membros do Tribunal Especial Misto, alegando que responde a processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Everaldo é uma das testemunhas que estão prestando depoimento, nesta quinta-feira (17), no processo de impeachment do governador afastado Wilson Witzel.

“Não estou em condições de prestar nenhum depoimento neste processo. Isso se deve ao fato de eu ser réu perante o STJ pelos mesmos fatos que são apurados no processo de impeachment, e meu foco é me defender naquela corte. Estou preso há precisamente 112 dias, a meu ver indevidamente”, afirmou o político.

Porém, mesmo diante da recusa em responder ao interrogatório, Everaldo continuou a ser questionado pelos integrantes da Corte. “Mais uma vez pedindo misericórdia, perdão, clemência, eu não tenho como falar, pois sou réu sobre o mesmo assunto”, pediu.

A atitude do pastor, que está preso desde 28 de agosto, e participou por videoconferência do julgamento, chegou a irritar o desembargador Cláudio de Mello Tavares. Everaldo chegou a chorar ao falar de um filho que está internado com Covid-19.

“Eu estou com o filho com Covid no hospital, internado, pode morrer a qualquer hora”, declarou o pastor durante depoimento, ao tentar justificar que está em difícil situação emocional. “Isso eu não posso aceitar! O senhor responda às perguntas”, rebateu o desembargador em seguida.

Além de Everaldo, já prestaram depoimento Lucas Tristão, Luiz Roberto Martins e Gabriell Neves, este presencialmente. Todos alegaram o processo no STJ para não responder a algumas perguntas.

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