Política

Projeto de saúde e bem-estar para os idosos reúne histórias de superação

Desenvolvidos pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, os projetos voltados para a saúde e o bem estar dos idosos em todo o estado já colecionam muitas histórias incríveis em quatro meses de funcionamento. Na sede da Igreja Assembleia de Deus, na Taquara, um dos locais onde o projeto acontece, um grupo de profissionais cuida de idosos e adultos a partir de 40 anos, por meio do projeto Ativa Idade, da Secretaria de Envelhecimento Saudável.

Casos como o da aposentada Arlete Pereira dos Santos, de 75 anos, surpreendem. Por sequelas da covid e a interrupção de exercícios durante a pandemia, ela perdeu a capacidade de andar após uma atrofia muscular. A aposentada conta que precisava do apoio da irmã ou da cunhada para realizar tarefas básicas em casa ou ir ao supermercado, por exemplo. E se emociona ao relatar o processo de melhora após iniciar as sessões de fisioterapia.

– Após uma atrofia por conta da covid, fiquei impedida de andar. Não saia mais de casa sozinha e depender dos outros é muito ruim. Há 10 dias comecei a fisioterapia e já me sinto muito bem. Consigo pegar van sozinha, já saio da minha casa, vou ao mercado. Melhorou muito. O professor vai começar o fortalecimento e depois vou à ginástica lá fora, como as meninas estão fazendo ali. Espero que esse projeto não acabe nunca, disse a aposentada.

Arlete dos Santos, uma das assistidas pelo projeto. (Foto: Divulgação)

O caso da Coordenadora escolar, Sidinéa Ferreira Manço, de 50 anos, também é inspirador. Ela convivia com dores que alternavam entre o quadril e as pernas e era medicada com fortes analgésicos para aliviar o sofrimento. Sidinéa também encontrou na iniciativa a chance de voltar a uma vida mais ativa, além de já ter abandonado os remédios.

– Meu dia era dor, andava mancando e hoje tenho uma caminhada mais fluida. Entrei aqui no início, há quase um mês. Desde então não tomo mais remédio para aliviar a dor, o que estava atacando meu estômago. As dores, que eram horríveis, já diminuíram muito. A meta é chegar à aula de ginástica com tudo que tenho direito.

Sidinéa Ferreira conseguiu abandonar os remédios após a frequência no projeto. (Foto: Divulgação)

Os pacientes passam por sessões de ultrassom infravermelho e cinesioterapia global dos membros inferiores. São atendimentos que duram entre 30 a 40 minutos, várias vezes por semana, dependendo do caso. Antes de iniciar o programa, o indivíduo passa por uma anamnese com uma enfermeira, que afere a pressão do paciente.

O fisioterapeuta Henrique dos Santos, de 27 anos, explica como funciona o atendimento. “Tratamos pessoas com diversas comorbidades, quadros de hérnia, dores lombares, joelho, coluna e outros problemas que impedem a qualidade de vida. A terapia é direcionada a analgesia, com aparelhos que aliviam as dores, ultrassom e infravermelho, de 20 a 30 minutos de duração e atendemos a uma média de 40 pessoas por dia. Tenho certeza que escolhi a profissão certa”, diz.

Até o próximo dia 31 de julho serão finalizados todos os 300 núcleos que atendem de 50 a 100 pessoas por dia. As equipes multidisciplinares têm cerca de 1.300 profissionais envolvidos entre fisioterapeutas, educadores físicos e enfermeiros. O sucesso dos programas é refletido nas filas de espera por uma vaga, que vão de 50 a 200 pessoas em cada núcleo. E sem registros de evasões.

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