Conecte-se conosco

Política

PSOL entra com pedido de processo contra Carla Zambelli no Conselho de Ética e na Corregedoria da Câmara

Baseado nas denúncias feitas pelo ex-ministro Sérgio Moro, a sigla alega que a parlamentar cometeu quebra de decoro

Publicado

em

Baseado nas denúncias feitas pelo ex-ministro Sérgio Moro, a sigla alega que a parlamentar cometeu quebra de decoro (Foto: Divulgação)

Baseado nas denúncias feitas pelo ex-ministro Sérgio Moro, a sigla alega que a parlamentar cometeu quebra de decoro
(Foto: Divulgação)

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados entrou com pedido, no Conselho de Ética e na Corregedoria da Casa, para abertura do processo de quebra de decoro contra a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP). A sigla alega que a parlamentar infringiu regras do cargo ao agir como cúmplice, em supostas tentativas do presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), de interferir em investigações da Polícia Federal (PF).

No documento em que pede a abertura do processo, o PSOL alega que se baseia nas denúncias feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, na última sexta-feira. “A representada não só tinha ciência da ilegalidade cometida pelo Presidente da República, bem como teve atuação destacada na articulação inconstitucional de substituição do Diretor Geral da Polícia Federal. Como agravante, a Deputada Federal Carla Zambelli também sugere que o ex-ministro aceite a mudança no comando da Polícia Federal em troca de uma vaga no Supremo Tribunal Federal”, afirma o texto enviado o Conselho de Ética e à Corregedoria da Câmara.

“Pelos fatos e provas a seguir narrados, conclui-se a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) desonrou o cargo para o qual foi eleita, abusando das prerrogativas asseguradas para cometer as ilegalidades”, conclui o documento assinado por dez deputados do PSOL.

Na conversa exposta por Moro, Zambelli pede ao então ministro que aceite uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro, em troca da substituição no comando da PF. “Vá em setembro para o STF. Eu me comprometo a ajudar. A fazer o JB (Jair Bolsonaro) prometer”, dizia a mensagem da parlamentar. “Prezada, não estou à venda”, rebatia Moro em seguida.

Continue lendo