Ratinho Júnior diz que Brasil precisa negociar com os EUA

O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, participou, na tarde desta sexta-feira, de almoço na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro, no centro da cidade. Ele disse que o Brasil precisa negociar com os Estados Unidos, para evitar o Tarifaço prometido para agosto. Ratinho Júnior, lembrou que o mundo está negociando com Donald Trump.

“A relação do Brasil com os Estados Unidos tem duzentos anos. O presidente Trump não fez uma ação só contra o Brasil, ele fez uma ação contra o mundo, o mundo está negociando com os Estados Unidos. É uma estratégia que eles adotaram, se vai dar certo ou não a gente só vai saber no futuro para eles. Mas que os países estão tendo que sentar numa rodada de negociação para proteger de certa forma ou ter um menor prejuízo possível para as suas cadeias produtivas”, afirmou o governador.

Ratinho Júnior lembrou que o Itamaraty tem pessoas qualificadas para negociar com o governo norte-americano e que a política não pode ditar normas para esta situação.

O governador do Paraná fez elogios aos colegas que fazem parte do Consórcio de Integração Sul e Sudeste, o Cosud.

Ele Também afirmou que o Brasil tem problemas de gestão e desperdiça dinheiro em situações erradas.

“Então o Brasil precisa ter uma cultura de planejamento, poder se organizar financeiramente, a gente desperdiça muito dinheiro à toa. Vou dar um exemplo para você, no meu estado a Itaipu Binacional está investindo R$ 1 bilhão na reforma de um prédio no esqueleto abandonado por corrupção. Justifica gastar R$ 1 bilhão em um prédio abandonado se você tem outras prioridades como levar saneamento, levar urbanização, melhorar os nossos hospitais? Quer dizer, é uma falta de organização, de planejamento e divisão com as pessoas que mais precisam”, finalizou.

Perguntado se vai prometer indulto a Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral, Ratinho Júnior disse que não é ainda candidato a presidente da República e que Jair Bolsonaro ainda não foi julgado, nem tão pouco condenado.