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Política

Segundo Guedes, alterações na reforma ‘abortaram a nova Previdência’

Para o ministro, caso a reforma seja aprovada dessa maneira, será necessário fazer outra "daqui a 5 ou 6 anos"

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Para o ministro, caso a reforma seja aprovada dessa maneira, será necessário fazer outra “daqui a 5 ou 6 anos”
(Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil)

Nesta sexta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou as alterações feitas pelo relator Samuel Moreira (PSDB) no texto original, enviado à Câmara dos Deputados pelo governo, da reforma da Previdência. Segundo o ministro, as mudanças são fruto do “lobby de servidores do Legislativo” e de “pressões corporativas”.

Guedes afirmou que as alterações demonstram que a postura dos deputados são contrárias a de um reforma, e caso a Previdência seja aprovada com elas, será necessário outra “daqui a 5 ou 6 anos”. O ministro ainda disparou que “o que o relator está dizendo é ‘abortamos a nova Previdência e gostamos mesmo é da velha Previdência. Cedemos ao lobby dos servidores públicos que eram, justamente, os privilegiados”.

O ministro também disse:”Eu esperava que cortassem o BPC e o Rural, daí ficava R$ 1 trilhão (de economia no orçamento em dez anos). Porque com R$ 1 trilhão, eu alertei varias vezes, nós conseguimos lançar a nova Previdência, que é o compromisso com as futuras gerações. Mas aí, na verdade, cortaram R$ 350 bilhões (da proposta original)”.

E continuou, enfatizando: “Eu não vou criticar, eu estou esclarecendo e vou respeitar a decisão do Congresso. Agora, é importante que os deputados, que o relator, se aprovar a reforma do relator, que são R$ 860 bilhões de cortes, (digam que) abortaram a nova Previdência. Mostraram que não há compromisso com as futuras gerações. O compromisso com os servidores públicos do Legislativo parece maior do que das futuras gerações”.

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