O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Toffoli, defendeu sua decisão de suspender, de todas as instâncias jurídicas do país, os inquéritos baseados em dados sigilosos compartilhados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), sem a prévia autorização da Justiça, tomada na última segunda-feira.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Toffoli rebateu as críticas que recebeu pela medida, afirmando que: “Só não quer o controle do Judiciário quem quer Estado fascista e policialesco, que escolhe suas vítimas. Ao invés de Justiça, querem vingança”. Essa foi a primeira declaração pública do ministro depois da decisão.
Para Folha, Toffoli argumentou que a questão vai muito além do caso envolvendo o senador pelo Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro (PSL): “É uma defesa de todos os cidadãos, pessoas jurídicas e instituições contra a possibilidade de dominarem o Estado e, assim, atingirem as pessoas sem as garantias constitucionais de respeito aos direitos fundamentais e da competência do Poder Judiciário”.
“Qual seria a razão de não pedir permissão ao Judiciário? Fazer investigações de gaveta? ‘Prêt-à-porter’ contra quem desejar conforme conveniências?” questionou o ministro durante a entrevista. Toffoli ainda completou: “Não se faz Justiça por meio de perseguição e vingança sem o controle do Poder Judiciário”.
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