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Política

Teich recusa convite para ser conselheiro do Ministério da Saúde

Ex-ministro agradeceu o convite mas disse que, se aceitasse, não estaria sendo coerente

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Médico oncologista deixa o cargo antes mesmo de completar um mês no posto (Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil)

O ex-ministro da Saúde Nelson Teich afirmou, na manhã deste sábado (23), que recusou o convite do ministro interino, o general Eduardo Pazuello, para ser conselheiro do Ministério da Saúde. Teich, que deixou o cargo no dia 15 de maio, agradeceu o convite, mas disse que, se aceitasse, não estaria sendo coerente.

“Agradeço ao Ministro Interino Eduardo Pazuello pelo convite para ser Conselheiro do Ministério da Saúde, mas não seria coerente ter deixado o cargo de Ministro da Saúde na semana passada e aceitar a posição de Conselheiro na semana seguinte’, afirmou Nelson Teich em postagem no Twitter.

O ex-ministro disse, também, que, quando assumiu a titularidade do Ministério da Saúde, o objetivo era adotar um modelo de gestão mais técnico. “Uma condução técnica do Sistema de Saúde significa uma gestão onde estratégia, planejamento, metas e ações são baseadas em informações amplas e precisas, acompanhadas continuadamente através de indicadores”, continuou ele.

O médico oncologista desejou ainda sucesso ao ministro Pazuello na condução da pasta e disse que está à disposição para que a transição aconteça da melhor forma possível. “Desejo ao Ministro Interino Eduardo Pazuello todo o sucesso na condução do Ministério da Saúde e estou à disposição para que a transição aconteça da melhor forma possível”, concluiu ele.

Teich, que tomou posse no cargo em 17 de abril, ficou menos de um mês à frente da pasta. Ele foi o segundo ministro da Saúde a sair da função durante a pandemia do novo coronavírus no Brasil. Anteriormente, o médico ortopedista Luiz Henrique Mandetta ocupou o cargo por cerca de um ano e três meses.

Assim como Mandetta, a saída de Teich do Ministério da Saúde aconteceu após divergências com o presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido). Dentre os pontos de discordância do ministro com o chefe do Executivo estavam a liberação do uso da cloroquina no tratamento da Covid-19.

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