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Rio

Acusado de matar mulher a facadas na Zona Oeste é preso

Felipe Mariotti Gomes da Silva foi levado para a delegacia de Jacarepaguá

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Entrada da 32 Delegacia de Polícia
Acusado de matar mulher a facadas na Zona Oeste é preso, 32ª Delegacia de Policia (Jacarepaguá) (Foto: Cyro Neves/ Divulgação)

Acusado de matar mulher a facadas na Zona Oeste é preso, 32ª Delegacia de Policia (Jacarepaguá) (Foto: Cyro Neves/ Divulgação)

A polícia civil anunciou na manhã desta segunda-feira (5), a prisão do ex-namorado que deu doze facadas na promotora de vendas, Tainá Romão, de 25 anos, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, durante o final de semana.

Felipe Morato Gomes da Silva foi levado para a delegacia de Jacarepaguá.

Tainá contou aos familiares que só conseguiu sobreviver, após pular do carro do ex-namorado. Felipe Morato não aceitava o fim do relacionamento.

Ela segue internada no CTI de um hospital particular.

O pai da jovem contou nas redes sociais que previa uma tragédia porque Felipe rondava sempre a casa de Tainá, a perseguia, mas ficou aliviado com a prisão do rapaz. “Eu mesmo falei com ele, que no Rio de hoje, com muito assalto, ficar rondando a casa, ele corria o risco de alguém ceifar a vida dele. E depois ainda acharem que, por causa desse negócio que ele tinha com a Tainá, fui eu que mandei. Mas agora, meu sentimento é de alívio porque acredito na Justiça, nas polícias Civil e Militar, que foram de excelência e nos deram um suporte tremendo, e no governo do estado. Quero que a justiça seja feita. Estou com minha filha agora toda furada, traumatizada, com muito medo que ele saia e vá matá-la. Estava temeroso de que a justiça fosse feita pelas próprias mãos. Sei que ele tem um irmão gêmeo, que não pode pagar pelo o que o outro fez. Então, queria que ele realmente fosse preso e pagasse pelo que fez”, contou o pai, que temia um desfecho ainda mais trágico, uma vez que a foto de Felipe e mensagens de ódio que rolavam nas redes sociais.

A irmã de Tainá, Raquel Romão, contou que o ex namorado vivia ligando para a irmã com quem tinha uma filha de dois anos. “Ele queria matar a minha irmã. Ele era uma pessoa estranha. Não encarava a gente olho no olho. Há quatro meses, tentou asfixiá-la e há quase um ano também jogou o carro encima dela. Os familiares informaram também que não respeitava a medida protetiva. A família ficou aliviada com a prisão dele.

Raquel Romão, irmã da esfaqueada (Foto: Cyro Neves/ Divulgação: Super Rádio Tupi)

Raquel Romão, irmã da esfaqueada (Foto: Cyro Neves/ Divulgação: Super Rádio Tupi)

A delegada responsável pela Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá, Giselle Espírito Santo, revelou mais detalhes sobre a situação do casal. “Ele estava bloqueado no telefone dela. Ela não tinha contato com ele. Na vizinhança todo mundo avisava a gente que ele estava perseguindo. Era 4h, 5h da manhã, ela tava dormindo e ele ficava na porta. Ele vinha com a desculpa que queria ver a filha mas não tinha filha. Ele nunca queria ver a filha. Como é que se ver uma criança de dois anos às 3h, 4h da manhã? Ele não aceitava. Ele perseguia ela 24h por dia. A própria família da jovem disse que ele dormia dentro do carro. Ele já estava programando esse assassinato”, contou a delegada.

 

 

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