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Rio

Alerj aprova campanha de incentivo à adoção tardia

No entanto, mesmo com mais de 32.000 pessoas buscando adotar, 90% desejam crianças de até 7 anos, enquanto 67% das disponíveis têm entre 7 e 18 anos

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Adoção tardia
(Foto: Marcelo Casal Jr/ Divulgação: Agência Brasil)

Nesta quarta-feira (6), a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou o Projeto de Lei 728/23, de autoria do deputado Vinicius Cozzolino (União), que institui a Campanha de Incentivo à Adoção Tardia. A iniciativa busca sensibilizar sobre a importância da adoção de crianças e adolescentes que frequentemente aguardam mais tempo por um novo lar.

“É crucial sensibilizar e conscientizar a população, por isso criei esse projeto. Precisamos superar a resistência em adotar crianças que já não são mais bebês e ao disseminar informações e desmistificar medos, facilitamos esse caminho. Esse é o objetivo da campanha. Estou de mãos dadas com as demandas das nossas crianças e adolescentes, seguirei trabalhando por elas, que precisam desse apoio dos poderes”, reforça Vinicius Cozzolino.

Deputado Estadual Vinicius Cozzolino do Partido União, autor do projeto de lei
Deputado Estadual Vinicius Cozzolino do Partido União, autor do projeto de lei. Foto/Crédito: Yves Lohan

De acordo com dados de 2019 do Conselho Nacional de Justiça, mais de 4.900 crianças e adolescentes estão aptos à adoção. No entanto, mesmo com mais de 32.000 pessoas buscando adotar, 90% desejam crianças de até 7 anos, enquanto 67% das disponíveis têm entre 7 e 18 anos.

A campanha visa divulgar essa desproporção, buscando sensibilizar a população. Outros pontos incluem a divulgação de formas de oferecer suporte para que a criança se sinta amada e acolhida, especialmente nas fases iniciais, além da celebração de parcerias com organizações da sociedade civil atuantes no acolhimento de crianças e adolescentes aptos à adoção.

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