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Rio

Atuação de cambistas aumentou 250% nas estações de trem no segundo semestre de 2020

Crime é mais frequente no ramal Santa Cruz

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(Foto: Divulgação / Supervia)

A SuperVia identificou que a atuação de cambistas no sistema ferroviário vem crescendo desde o mês de julho. Em comparação aos seis primeiros meses de 2020, houve um aumento de 250% nesse tipo de crime nas estações de trem entre julho e setembro.

Nos últimos seis meses, das 30 estações de todo o sistema ondem foram registradas a presença de fraudadores, o ramal Santa Cruz é o mais frequente. Das 16 estações desse ramal, 13 são alvos preferidos de criminosos que ou adulteram validadores, ou vendem passagens por preço menor do que a tarifa atual de R$ 4,70.

Atualmente, a SuperVia contabiliza um prejuízo de R$ 200 mil a cada mês em função das fraudes nos cartões de passagem da concessionária. A empresa lembra que, quando os passageiros acessam o sistema por meio do esquema das quadrilhas que fraudam os bilhetes, eles estão contribuindo com a degradação do serviço.

Estes passageiros viajam nos trens sem que a concessionária receba qualquer valor pelos bilhetes. A SuperVia também reforça que vive uma grave crise financeira em função da redução de passageiros pela pandemia do novo coronavírus, com a perda financeira de mais de R$213 milhões desde março.

Para coibir esse tipo de crime, a SuperVia realiza ações como atualizações de software do sistema de bilhetagem, aquisição de novos cartões com tecnologia que evita a fraude, e o trabalho de investigação e prisões, auxiliando a Polícia Militar e a Polícia Civil. A parceria resulta em ações como a realizada nesta quarta-feira (23/09), pela Polícia Civil, que prendeu oito integrantes de uma quadrilha que praticava esse tipo de fraude. Neste ano, até agora, a SuperVia registrou 18 prisões de pessoas envolvidas em esquemas de fraude em vale-transporte. Em 2019, a concessionária teve conhecimento de 58 pessoas presas.

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