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Capital Fluminense

Bolsonaristas defendem operação policial no Complexo da Penha

Durante a ação, mais de 20 pessoas, a maioria delas suspeitos de fazerem parte do crime organizado, segundo a polícia, morreram

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Operação Vila Cruzeiro
Operação Vila Cruzeiro (Foto: Cyro Neves / Super Rádio Tupi)

Enquanto entidades passaram a quarta-feira (25) criticando a operação conjunta na Vila Cruzeiro, parlamentares bolsonaristas usaram a tribuna para defender de forma enfática a ação das polícias Militar (PM) e Rodoviária Federal (PRF), no Complexo da Penha. Mais de 20 pessoas morreram na ação, a maioria, segundo a polícia, era de suspeitos.

Na Assembleia Legislativa do Rio, os deputados Anderson Moraes e Filippe Poubel (ambos do PL) foram os mais duros nos discursos para parabenizar a ação. Na Câmara dos Deputados, Otoni de Paula (MDB) foi o porta-voz para elogiar a política de segurança do estado. Já na Câmara Municipal, o vereador Chagas Bolas assumiu o papel de exaltar o combate à criminalidade.

Ao citar a 3ª Lei de Newton, o deputado estadual Anderson Moraes defendeu que os policiais reagiram pela forma como foram recebidos.

“Toda ação tem reação. Queriam que os policiais jogassem flores para vagabundos? É bala! Quero parabenizar a política de segurança, e desejo que seja reproduzida em todo o Estado. Não foi chacina, foi faxina”, disse Moraes.

Filippe Poubel reclamou ainda da inversão de valores na Assembleia Legislativa, já que deputados do PSOL haviam criticado a operação.

“Esses vagabundos não pensam duas vezes em tirar a vida de um cidadão de bem. Mas quando um deles morre, aparecem os defensores dos direitos humanos. Não vejo essa indignação quando morre um policial em serviço”, criticou Poubel.

O deputado federal Otoni de Paula refutou a palavra “massacre” para as mortes na comunidade e ressaltou que a operação seguiu protocolos de segurança.

“Não podemos ficar com pena de vagabundo. Parabéns governador Cláudio Castro, que ficou do lado da polícia. Toda a ação seguiu protocolos. O Ministério Público foi informado, autoridades foram informadas. Fique sabendo a vagabundagem do Rio de Janeiro: trocou tiro com a polícia? Vai para a vala”, esbravejou o parlamentar, na tribuna da Câmara.

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