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Brasileira que caiu em trilha de vulcão na Indonésia segue sem resgate após 36h

Segundo informações da família, Juliana Marins caiu em penhasco após ser abandonada pelo guia ao relatar se sentir mal

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Foto: Reprodução/Redes sociais

As buscas por Juliana Marins, de 26 anos, brasileira que caiu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, foram suspensas neste domingo (22) devido às condições climáticas adversas. A informação foi divulgada pela irmã da jovem, Mariana Marins, que acompanha o caso do Brasil.

De acordo com Mariana, a operação precisou ser interrompida por conta da forte neblina e ventos intensos na região montanhosa. “As buscas de hoje foram oficialmente canceladas. Juliana segue desaparecida”, escreveu ela em uma mensagem nas redes sociais.

O que se sabe sobre o acidente no vulcão?

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Juliana está desaparecida desde a madrugada de sábado (21), no horário local. Ela fazia um mochilão pela Ásia e realizava uma trilha com um grupo de turistas e um guia local quando teria caído de um penhasco com cerca de 300 metros de altura.

Segundo a irmã, a jovem ficou sozinha na trilha após relatar cansaço, e o guia decidiu seguir viagem ao cume, deixando-a para trás. Horas depois, Juliana foi localizada por turistas que utilizavam um drone, mas o local é de difícil acesso para as equipes de resgate.

Família desmente informações sobre resgate

Mais cedo, a família desmentiu informações divulgadas por autoridades indonésias e pela Embaixada do Brasil em Jacarta, que afirmaram que Juliana havia recebido água, comida e agasalho.

Não conseguiram chegar até ela. As cordas não tinham tamanho suficiente, além da baixa visibilidade”, relatou Mariana. Ela também afirmou que vídeos divulgados como sendo do resgate foram forjados.

As equipes de resgate descartaram, por enquanto, a evacuação por helicóptero, devido ao alto risco na área do penhasco onde Juliana está. Segundo os socorristas, a única possibilidade seria se ela estivesse em um ponto seguro, como o acampamento próximo.

Família cobra ação do governo brasileiro

O pai da jovem, Manoel Marins, fez duras críticas ao governo brasileiro e à embaixada na Indonésia, afirmando que a família não recebeu nenhum apoio efetivo.

“A gente não sabe onde ela está. As autoridades não chegaram até ela. Ela não recebeu água, não recebeu comida. Ela está sozinha há mais de 36 horas e parece que agora eles nem sabem onde ela está.”, declarou. “A embaixada não está dando apoio algum. O governo brasileiro, que nós tentamos contato, também não está nos ajudando. Isso é muito triste e muito grave. É uma menina de 26 anos, cidadã brasileira, e ninguém, com exceção de familiares e amigos, estão se importando”

2 comentários

1 comentário

  1. Marco

    22 de junho de 2025 em 19:43

    A escolha foi dela. A aventura cobra o preço – que se vire!

  2. Jacira Santiago Bastos

    22 de junho de 2025 em 13:20

    Deus ajude que ela seja encontrada viva.

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