Conecte-se conosco

Rio

Câmara Municipal tramita programa de combate ao ‘bullying e cyberbullying’ nas escolas públicas e privadas do Rio

Projeto de lei é de autoria do vereador Felipe Michel

Publicado

em

Na imagem, criança sofrendo bullying na escola
Câmara Municipal tramita programa de combate ao 'bullyng e cyberbullyng' nas escolas públicas e privadas do Rio (Divulgação: Agência Brasil)
Na imagem, criança sofrendo bullying na escola

Câmara Municipal tramita programa de combate ao ‘bullyng e cyberbullyng’ nas escolas públicas e privadas do Rio (Divulgação: Agência Brasil)

A Câmara Municipal do Rio tramitou nesta sexta-feira (13), um projeto de lei, de autoria do vereador Felipe Michel, que institui o programa “Lucas Santos de Combate ao bullying e cyberbullying” nas escolas públicas e privadas do município. Segundo o texto, ações como comentários pejorativos, ataques físicos, ameaças, exclusão social, divulgação de imagens na internet invadindo a privacidade são classificadas como bullying e cyberbullying.

A unidade escolar deverá criar uma equipe interdisciplinar com a participação de todos os profissionais, além de pais e alunos, para a promoção de atividades didáticas informativas, de orientação e prevenção, e poderá encaminhar vítimas e agressores aos serviços de assistência médica, social, psicológica e jurídica.

O projeto de lei foi batizado de Lucas Santos em homenagem ao filho da cantora Walkyria Santos, que cometeu suicídio no mês passado após sofrer diversos ataques nas redes sociais.

“A internet tornou-se um território sem lei, onde as pessoas despejam seus piores sentimentos de forma virtual e acabam atingindo a vida real de muita gente, principalmente de jovens que estão em formação e cada vez mais buscam aceitação da sociedade. Precisamos combater este tipo de crime o mais rapidamente possível, antes que outros adolescentes como o Lucas se tornem vítimas fatais. Só através da educação poderemos frear essa crueldade”, disse o vereador Felipe Michel.

Para ser aprovado, o projeto de lei precisa ser votado em primeira e segunda discussões na Câmara e sancionado pelo prefeito Eduardo Paes.

Continue lendo