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Capital Fluminense

Plano de flexibilização na cidade do Rio é adiado após aumento de casos da Covid-19

Primeira etapa da reabertura na capital fluminense estava prevista para acontecer no dia 02 de setembro

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Eduardo Paes durante coletiva de imprensa no Palácio da Cidade
(Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio)
Eduardo Paes durante coletiva de imprensa no Palácio da Cidade

(Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio)

O plano gradual de flexibilização das medidas restritivas contra o coronavírus na capital fluminense, anunciado no dia 29 de julho pelo prefeito Eduardo Paes (PSD), será adiado. A decisão foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio, por meio de uma nota oficial, na tarde desta quarta-feira (25).

De acordo com a pasta, a decisão de adiar a reabertura na cidade, cuja a primeira etapa estava prevista para acontecer no dia 02 de setembro, foi uma recomendação do Comitê Especial de Enfrentamento da Covid-19 (CEEC). A medida se deve ao “recente aumento do número de casos da doença”, gerados pela “circulação da variante Delta”, e ao “retorno de todo mapa de risco para alerta moderado”. O comunicado, no entanto, não informa se a Prefeitura já trabalha com alguma nova data para iniciar a flexibilização.

A primeira etapa do plano tinha como destaque a liberação de 50% do público nos estádios de futebol da cidade, desde que com o uso obrigatório de máscara de proteção facial e o esquema vacinal completo dos frequentadores. Também estava prevista a autorização do funcionamento de boates e casas de shows com metade da capacidade, a partir do dia 02 de setembro.

Vale destacar que segundo um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quarta-feira (25), a cidade do Rio de Janeiro e de Boa Vista, em Roraima, são as únicas capitais do país que estão na “zona crítica” em ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A capital fluminense, inclusive, está com 96% do total de leitos de UTI para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) ocupados, de acordo com o levantamento.

Abaixo, confira a nota na íntegra da Secretaria Municipal de Saúde:

“Desde o primeiro anúncio sobre o plano de reabertura da cidade, no início de agosto, foi frisado que essas medidas estavam condicionadas a um cenário epidemiológico favorável, com continuidade da regressão do mapa de risco da cidade para alertas moderado e baixo; e da regularidade de entrega de vacinas pelo Ministério da Saúde. Em não confirmando essas condições, o planejamento poderia ser revisto.

Diante do recente aumento do número de casos da doença devido à circulação da variante Delta, retorno de todo mapa de risco para alerta moderado e da recomendação do Comitê Especial de Enfrentamento da Covid-19 (CEEC), o plano de reabertura foi adiado”.

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