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Celsinho da Vila Vintém vai para prisão domiciliar no Rio

Decisão do STJ substituiu a preventiva por prisão domiciliar; fundador da ADA usará tornozeleira eletrônica

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Foto: Reprodução

Celso Luiz Rodrigues, conhecido como Celsinho da Vila Vintém, um dos fundadores da facção Amigos dos Amigos (ADA), deixou nesta segunda-feira (15) o Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Ele cumprirá prisão domiciliar com monitoramento eletrônico, conforme decisão judicial.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) confirmou que cumpriu o alvará de soltura expedido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). O documento determinou a substituição da prisão preventiva, autorizada após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Celsinho terá até cinco dias para colocar a tornozeleira eletrônica.

A defesa argumentou que a esposa do traficante enfrenta um câncer com metástase e que ele precisava cuidar dela.

Prisão em maio e alianças criminosas

Celsinho havia sido preso em maio, na Vila Vintém, em Padre Miguel. Segundo a Polícia, ele teria feito uma aliança com o Comando Vermelho (CV), facção rival histórica da ADA, para retomar comunidades que estavam sob domínio da milícia. Também teria firmado acordo com o miliciano André Costa Bastos, o Boto, preso em regime federal, e assumido o controle da Vila Sapê, em Curicica.

Celsinho da Vila Vintém
(Foto: Brunno Dantas/Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro)

Como funcionava a estratégia

  • A investigação começou em fevereiro, após a prisão de 8 traficantes enviados por Celsinho para tomar a Vila Sapê.
  • O local, até então controlado pela milícia, teria sido “vendido” por Boto para o fundador da ADA.
  • A polícia identificou que Celsinho também tinha apoio de Edgar Alves de Andrade, o Doca (Urso), chefe do CV.
  • O pacto entre ADA, CV e milícia previa divisão de territórios, tráfico de drogas, homicídios e até ações conjuntas.

Segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, “existia uma aliança estratégica entre o Celsinho, o Boto e o Doca para tomarem outras áreas da Zona Oeste”.

O inquérito concluiu que o grupo buscava fortalecer o domínio da região de Curicica com armas pesadas, coação de moradores e divisão territorial previamente acordada.

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