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Cláudio Castro suspende negociação sobre aumento da tarifa dos trens até que serviço seja normalizado

Passagens de trem permanecem em R$ 5

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Imagem do governador Cláudio Castro
(Foto: Divulgação/ Governo do Estado)
Imagem do governador Cláudio Castro

(Foto: Divulgação/ Governo do Estado)

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou nesta quinta-feira (7) a suspensão da negociação de novo reajuste tarifário para os trens operados pela concessionária Supervia. Segundo ele, a passagem permanecerá em R$ 5 até que a concessionária consiga solucionar todos os problemas relacionados aos serviços prestados pela empresa.

A Supervia e o governo estavam negociando o reajuste na tarifa. A Agetransp, em janeiro, decretou que a passagem passaria de R$5 para R$7.

Os usuários da Supervia enfrentam problemas todos os dias. A concessionária alega que o furto de cabos influencia no atraso dos trens. Segundo a concessionária, ao longo de 2021, mais de 30 quilômetros de fios foram furtados. Nos dois primeiros meses de 2022, foram levados mais de 10 quilômetros, causando um prejuízo de R$ 440,2 mil e impactando 491 viagens. A Supervia registrou 220 ocorrências em janeiro e fevereiro, o que representaria um aumento de 268% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Nesta semana, 54 estações amanheceram fechadas e dois ramais ficaram inoperantes – Saracuruna e Belford Roxo. Nas redes sociais, Cláudio Castro disse que é inadmissível que isso aconteça.

Segundo a concessionária, ao longo de 2021, mais de 30 quilômetros de fios foram furtados. Nos dois primeiros meses de 2022, foram levados mais de 10 quilômetros, causando um prejuízo de R$ 440,2 mil e impactando 491 viagens. A Supervia registrou 220 ocorrências em janeiro e fevereiro, o que representaria um aumento de 268% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Além disso, o chefe do executivo estadual afirmou que solicitou ao Secretário da Polícia Militar, o Coronel Luiz Henrique Marinho Pires, a retomada das estações consideradas perdidas pela Supervia.

Para o governo, só o roubo de cabos não explica os problemas na prestação do serviço. Cláudio Castro anunciou que será feita uma vistoria técnica e acusou a concessionária de mentir sobre as reais causas da situação.

“Uma série de falhas operacionais tem acontecido: falta manutenção, conservação, composição sem controle sobe na plataforma, viagens são interrompidas por queda na rede aérea, portas dos vagões não fecham e atrasos são rotina dos usuários. É inadmissível atribuir todas as questões a furtos de cabos. Os números divulgados pela concessionária não se sustentam. Se fosse real, não haveria mais trens em circulação”, afirmou ele.

O governador também disse ser preciso separar a segurança pública da segurança patrimonial. “Materiais de alto valor, muitas vezes, estão protegidos por um simples cadeado. A segurança pública não será utilizada como desculpa para problemas da concessionária”, acrescentou.

 

 

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