Cobertura vacinal no rio de janeiro está abaixo da média

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio emitiu um alerta de que a imunização contra a gripe e doenças infantis está bem abaixo da meta no Estado. 

Apenas 40,55% do público-alvo, composto por idosos, crianças e gestantes, foi vacinado desde o início da campanha nacional, em abril. 

Em 2025, até 1º de dezembro, foram registradas 20.460 internações e 1.654 mortes por síndrome respiratória aguda grave.

Em 2024, a cobertura vacinal da influenza no Estado ficou em 44,28%, enquanto em 2023 atingiu 45,2% do público-alvo.

Neste ano, a estimativa era vacinar cerca de 4,4 milhões de pessoas, mas somente pouco mais de 1,7 milhão foram imunizados até agora. 

A Secretaria colocou a vacinação das crianças também em alerta, visto que as vacinas recomendadas para crianças com um ano de idade, nenhuma atingiu a meta de 95%. 

A tríplice viral foi a que chegou mais perto, com 89,85% na primeira dose e somente 69,20% na segunda.

O subsecretário estadual de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, Mário Sérgio Ribeiro, falou sobre as medidas para melhorar a baixa cobertura vacinal.

“É um desafio muito grande no Brasil, mas o Rio de Janeiro tem despontado com números ruins, com coberturas muito abaixo. Hoje a gente só pode comemorar a cobertura da BCG, que está dentro da meta. Melhoramos um pouco na questão do sarampo, da tríplice viral, mas outras vacinas, principalmente a vacina contra a influenza, a cobertura está muito baixa. O importante é que a vacinação não evita, às vezes, que a pessoa contraia o vírus de uma doença, mas ela evita formas graves e, principalmente, óbitos. Então, é muito importante que as coberturas atinjam a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é em torno de 90 a 95%.”

Sensibilizar a população sobre a importância da vacinação tem sido um desafio significativo em todo o país e no Rio de Janeiro, que já registrou índices acima da meta.

Para estimular a imunização, a Secretaria Estadual de Saúde mantém reuniões periódicas com as coordenações municipais de imunização, vigilância epidemiológica e atenção primária.

A medida busca estratégias que reforcem os benefícios da vacina e ampliem a adesão da população.