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Capital Fluminense

CPI dos trens: Denúncia revela que maquinistas não utilizavam rádio para comunicação

Profissionais usavam celulares particulares, uma entre várias irregularidades. Atitude prejudica serviços prestados pela concessionária

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Trem da Supervia
Trem da Supervia (Foto: Cyro Neves / Super Rádio Tupi)

A CPI criada pela Alerj para investigar os serviços da SuperVia, responsável pela operação dos trens no estado, realizou uma audiência na manhã desta segunda-feira (16) e denunciou que maquinistas, antes de saírem da estação de Olinda (distrito de Nilópolis) para a estação de Nilópolis, usam os próprios celulares ao invés de rádios para acompanharem a operação, o que acaba prejudicando o serviço prestado.

Foram ouvidos o Presidente da Central Logística do Estado, Flávio Vieira, o presidente da Agetransp, Murilo Leal, além de representantes da empresa. Nós procuramos a SuperVia, que num primeiro momento disse que não iria comentar o assunto, mas depois afirmou, por meio de nota, que não autoriza a utilização desse tipo de comunicação, via aparelhos móveis particulares, e que oferece equipamentos necessários para os colaboradores e destacou que podem haver consequências para quem não seguir as regras.

A CPI é composta pelos Deputados Luiz Paulo (PSD), Martha Rocha (PDT), Lucinha (PSD) e Waldeck Carneiro (PT). A Supervia terá que apresentar quantas composições estão em uso e quantas em manutenção.

“O senhor tem conhecimento que o Maquinista para sair da estação de Olinda para a estação de Nilópolis, ele usa um telefone celular próprio? O senhor acha correto isso?”, disse a deputada Lucinha (PSD), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito ao Presidente da Central Logística do Estado, Flávio Vieira.

O objetivo da CPI é sanar as reclamações de usuários a respeito de atrasos, interrupções do serviço, superlotação dos vagões e valor da tarifa. A presidência da CPI espera em breve, elaborar um relatório final para concluir as investigações.

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