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Rio

Criança torturada pela madrasta recebe alta hospitalar, em São Gonçalo

Familiares contaram que a mulher não gostava da criança e ainda teria falado com pai da menina que Júlia não seria filha legítima dele

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A menina Júlia Gomes, de 3 anos, que foi torturada, queimada e afogada na banheira pela própria madrasta, recebeu alta do Hospital Alberto Torres, em São Gonçalo, onde estava internada e chegou a ser intubada no CTI.

O crime aconteceu na casa do pai de Júlia, no bairro de Itaipuaçu, em Maricá. A mãe dela, Mayara Lourenço, comemorou a alta da filha. A menina vai ter ajuda de psicólogos para superar o trauma.

“A médica nos surpreendeu. A Júlia fez um hemograma agora e tudo ocorreu bem, então a ela decidiu dar alta”, disse Mayara.

A madrasta, Raquel César da Silva, de 33 anos, segue presa.

Familiares contaram que ela não gostava da criança e ainda teria falado com pai da menina, atual marido dela, que Júlia não seria filha legítima dele, criando uma grande confusão entre os parentes.

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