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Rio

Delegado não descarta possibilidade de crianças desaparecidas na Baixada estarem mortas

"A polícia trabalha com todas as possibilidades, estamos entrando na terceira semana de investigação, mas sem nada de concreto", afirmou Uriel Alcântara

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Foto: (Talita Giudice/ Super Rádio Tupi)

Foto: (Talita Giudice/ Super Rádio Tupi)

O titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, Uriel Alcântara Machado, conversou com exclusividade, nesta quarta-feira (13), com a equipe da Super Rádio Tupi sobre os casos de maior repercussão da Baixada Fluminense.

Nessa terça-feira (12), oito corpos foram encontrados em diferentes pontos do município. O delegado afirmou que o caso segue em sigilo. “Um inquérito já foi instaurado, há uma investigação em andamento, que corre em sigilo. Por enquanto, não temos maiores informações para dar publicidade a elas”.

A região onde os corpos foram encontrados vem sendo palco de uma guerra entre a milícia e facções rivais que já dura anos. O titular da delegacia falou sobre como a Polícia Civil tem atuado para diminuir a violência na Baixada. “Atuamos principalmente sobre o crime organizando, no sentido de identificar essas organizações, enfraquecendo e fragilizando com a prisão de lideranças. Esse é o maior objetivo, enfraquecer essas organizações”, afirmou o delegado.

Ainda durante a entrevista, Uriel Alcântara comentou sobre como andam as investigações do desaparecimento dos meninos Lucas Matheus, Alexandre da Silva e Fernando Henrique. Ele não descarta que as crianças possam estar mortas. “Um morador da comunidade Castellar foi acusado de ser o responsável pelo desaparecimento dessas crianças. Foram feitas diversas diligências, análises, mas nada foi encontrado sobre o envolvimento dele na morte ou desaparecimento dessas crianças. A polícia trabalha com todas as possibilidades, estamos entrando na terceira semana sem nada de concreto apesar do empenho dos agentes. É uma situação muito complexa.”

Os três meninos desapareceram no dia 27 de dezembro enquanto saíram para jogar bola em um campo de futebol próximo ao condomínio em que moram na comunidade Castelar, em Belford Roxo. Desde então, eles não foram mais vistos.

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