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Dia Internacional da Menina: Saúde básica do Rio garante acesso para crianças e jovens

Para estimular a assistência de rotina, meninas podem ir às unidades de saúde de forma mais autônoma

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Dia Internacional da Menina: Saúde básica do Rio garante acesso para crianças e jovens
Dia Internacional da Menina: Saúde básica do Rio garante acesso para crianças e jovens

Em meio às celebrações do Outubro Rosa, mais uma data neste mês visa combater a desigualdade de gênero e melhorar a qualidade de vida de jovens do sexo feminino: o Dia Internacional da Menina, comemorado nesta terça-feira (11). No Município do Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está atenta aos cuidados com esse grupo, garantindo assistência clínica e psicológica para as meninas e adolescentes até 19 anos em 236 unidades de saúde de Atenção Primária – clínicas da família e centros municipais de saúde – espalhadas por toda a cidade.

O cuidado com a saúde deve acontecer desde o nascimento e os primeiros dias de vida. Se, quando bebês, os pais levam as filhas regularmente aos postos para fazer acompanhamento básico, como consultas médicas e completar a carteira de vacinação, à medida que vão crescendo, é comum observar essa assistência sendo negligenciada pelas próprias famílias. Já na adolescência, a situação fica mais delicada, por causa de certa resistência em procurar ajuda.

Pensando em incentivar as adolescentes a manter uma rotina de consultas preventivas mais frequente, as unidades de Atenção Primária dão mais autonomia na hora do atendimento: a partir de 12 anos, meninas e moças já podem ir sozinhas marcar e realizar suas consultas. Quem detalha esse fluxo é a gerente da Mulher, da SMS-Rio, Cláudia Dames.

“Adolescentes, em geral, têm uma certa resistência em ir a uma unidade de saúde procurar assistência por nunca acharem que estão doentes. A menina não precisa estar acompanhada dos pais para realizar qualquer consulta, para pedir um anticoncepcional, uma pílula do dia seguinte, pegar preservativo ou qualquer outro serviço. É ela quem traz a demanda e a gente acolhe, de acordo com o que ela precisa”, indica Cláudia.

Desta forma, todo o cuidado e privacidade da menina, que nessa faixa etária, está passando por muitas mudanças físicas, sociais e psicológicas, é garantido. E em casos mais delicados, as pacientes são orientadas a dialogarem com os pais para que eles também passem a acompanhar as consultas.

Para marcar uma consulta, atualizar as vacinas de rotina ou usufruir de qualquer outro serviço de saúde ofertado na Atenção Primária, os responsáveis ou a própria jovem podem procurar a clínica da família ou centro municipal de saúde mais perto da sua casa – idealmente pelo menos uma vez por ano. Lá, elas serão acolhidas pelas equipes e, se necessário, serão encaminhadas para especialidade clínica.

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