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Doutores da Alegria voltam aos hospitais do Rio, após pandemia

Retorno foi no Hospital Estadual Azevedo Lima (HEAL), em Niterói, na Região Metropolitana

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artistas palhaços no hospital
(Foto: Reprodução)
artistas palhaços no hospital

(Reprodução)

Os Doutores da Alegria estão de volta às unidades de saúde do Estado do Rio depois de dois anos sem atividades presenciais por conta da pandemia da Covid-19. Eles retornam com suas atrações de artes cênicas, música e dança, emocionando pacientes, acompanhantes e profissionais. O retorno foi no Hospital Estadual Azevedo Lima (HEAL), em Niterói, na Região Metropolitana, na tarde da última quarta-feira (13). A equipe realizou a apresentação da Banda Bagunço, que encenou o espetáculo “Pílulas sonoras, o Cortejo hospitalar do Bagunço”. A paciente Débora Silva não conteve as lágrimas:

Gostei muito. Seria bom se tivesse todos os dias. Sorrir ajuda qualquer recuperação”, afirmou.

Na última quinta-feira (14), foi a vez dos pacientes do Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, receberem o cortejo. Também receberão visitas dos Doutores da Alegria os hospitais estaduais Eduardo Rabello, em Campo Grande; e o Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti.

A parceria da Secretaria de Estado de Saúde com os Doutores da Alegria é bem-sucedida há mais de uma década, e este retorno é muito significativo para a nossa rede. Possibilita momentos de descontração para toda a comunidade hospitalar, trazendo leveza em uma fase em que as pessoas estão enfrentando desafios diversos”, celebra o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

O projeto Plateias Hospitalares foi criado em 2009, com o objetivo de promover o acesso à cultura, por meio de uma programação voltada a pacientes adultos e idosos, crianças e comunidades do entorno de hospitais públicos do estado do Rio de Janeiro. A ideia é trabalhar para que, cada vez mais, o hospital seja um espaço não somente de cuidado, mas de promoção da saúde, em que a arte é coadjuvante.

A presença deles faz muita diferença. Traz alegria para a gente, que está doente. É diferente. Anima e levanta o astral“, disse a paciente Hellen Vaz Russell, que presenciou a retomada.

Em 13 anos de existência do projeto, já foram realizadas mais de 500 apresentações, envolvendo mais de 300 artistas, e plateias com mais de 100 mil pessoas. A organização Doutores da Alegria introduziu a arte do palhaço no universo da saúde, intervindo há 30 anos junto a crianças, adolescentes e outros públicos em situação de vulnerabilidade e risco social em hospitais públicos. O trabalho é gratuito para os hospitais e mantido por doações.

 

 

 

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