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Empresa deixa de fornecer roupas de cama a hospitais do município do Rio por falta de pagamento

A São Geraldo Higienização e Nutrição afirma que o prejuízo chega a R$ 2,5 milhões

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Foto: Reprodução

Pacientes de 15 unidades de saúde do município do Rio, sendo 14 UPAs e um Centro de Emergência Regional (CER Barra), estão sem roupas de cama desde quinta-feira (21). Isso porque a empresa São Geraldo Higienização e Nutrição, encerrou suas atividades com a prefeitura devido a falta de pagamento. De acordo com a empresa, que possui 300 funcionários, a Rio Saúde, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde do Rio, não paga pelo serviço desde junho do ano passado, um prejuízo de R$ 2,5 milhões. Com isso, pacientes estão sem lençóis, fronhas, camisola, cobertores e profissionais sem roupas cirúrgicas.

Foto: Reprodução

O empresário Felipe Brito afirmou que, se a Rio Saúde não pagar pelo serviço prestado, os Hospitais Rocha Faria e Ronaldo Gazolla – referência no tratamento da Covid-19 – também ficarão sem os materiais.

“Pra manter o contrato, nós contraímos inúmeros empréstimos. Nós mantivemos os serviços do CER Leblon, do Rocha Faria e do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla por ser referências da Covid-19. Demos prazo para a Rio Saúde até o início de fevereiro para o pagamento de alguma parcela para que os serviços sejam mantidos. Caso contrário, também teremos que suspender os serviços do Ronaldo Gazolla, do Rocha Faria e do CER Leblon”, afirmou.

 

UPAs sem roupas de cama:

Rocha Miranda, Senador Camará, Cidade de Deus, Rocinha, Sepetiba, Madureira, Complexo do Alemão, Paciência, João XXII, Vila Kennedy, Engenho de Dentro, Costa Barros, Magalhães Bastos e Manguinhos, além do CER Barra.

Nota da Rio Saúde:

Infelizmente, a nova gestão encontrou a RioSaúde sem dinheiro em caixa para cobrir as obrigações financeiras e os custos dos vários contratos com pagamentos atrasados.

Um rigoroso levantamento está sendo feito para identificar o montante das dívidas e fazer os devidos processos administrativos para quitá-las.

Na quinta-feira, dia 21, a direção da RioSaúde se reuniu com representantes da São Geraldo Higienização, a fim de tentar um prazo para ajuste das dívidas contraídas na gestão passada. A empresa, contudo, disse não ter condições para manter o serviço em razão da falta de pagamento durante o governo Crivella.

Diante disso, a RioSaúde está providenciado novos processos de contratação para substituição da empresa, em caráter emergencial, para que não haja interrupção do serviço.

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