Conecte-se conosco

Rio

Grupos de bate-bolas terão que ter registro na secretaria de Turismo e serem cadastrados por delegacias e batalhões  

“Finalidade não é a de inibir nenhum tipo de manifestação cultural, mas sim a de colaborar com as autoridades”, dispara o deputado Dionísio Lins (PP)

Publicado

em

Grupos de bate-bolas terão que ter registro na secretaria de Turismo e serem cadastrados por delegacias e batalhões (Foto: Divulgação)
Grupos de bate-bolas terão que ter registro na secretaria de Turismo e serem cadastrados por delegacias e batalhões (Foto: Divulgação)

A prisão de integrantes de uma quadrilha acusada de ter praticado crimes na cidade durante o último Carnaval em bairros da Zona Norte do Rio vestidos de bate-bolas, e os confrontos entre grupos de Clóvis, como também são conhecidos, que ocorrem durante a festa e acabam culminando com pessoas feridas e até apreensão de armas, mostra a necessidade de uma ação cada vez mais rigorosa das autoridades para identificar os participantes desses grupos. 

Para  colaborar nessa identificação e inibir atos de violência, o deputado Dionísio Lins (PP), encaminha  nesta quinta-feira (1º), ao governador do Rio, Cláudio Castro, indicação legislativa cobrando que esses grupos para poderem usar a fantasia durante o Carnaval ou em qualquer outra apresentação, deverão ser registrados junto a secretaria de Turismo como ocorre hoje com os blocos de rua, e seu representante legal irá responder por qualquer tipo de ação realizada por esse grupo. 

Eles também deverão fazer o cadastro de todos os participantes nas delegacias e batalhões de Polícia Militar de cada bairro com trinta dias de antecedência de cada evento, e só poderão circular com a devida autorização. Para o cadastro deverão ser apresentados a identidade, CPF, endereço residencial e profissional, além de um número telefônico para contato. O objetivo, de acordo com o parlamentar, é o de contribuir com a segurança, pois caso haja algum incidente essas pessoas poderão ser facilmente localizadas.

“A finalidade não é a de inibir nenhum tipo de manifestação cultural, mas sim a de colaborar com as autoridades. Esses indivíduos muitas vezes marcam verdadeira batalhas campais através da internet e se utilizam do anonimato atrás dessas fantasias para praticarem atos de violência e crimes, onde por vezes inocentes acabam pagando o pato. Essa simples medida pode ser de grande valia para todos os cidadãos, depende apenas da boa vontade de nossas autoridades”,  disse.

Continue lendo