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Justiça

Homem acusado de jogar “bomba caseira” em ato de Lula tem prisão preventiva decretada

Dentro da garrafa arremessada havia um líquido marrom que, segundo militantes, eram fezes

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André Stefano Dimitriu Alves de Brito
André Stefano Dimitriu Alves de Brito (Foto: Divulgação / Polícia Civil)

André Stefano Dimitriu Alves de Brito, preso pelo crime de explosão durante um ato, em apoio ao ex-presidente Lula, na quinta-feira (7), na Cinelândia, no Centro do Rio, teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva. André Stefano arremessou uma garrafa PET de 2 litros com um explosivo dentro por cima do tapume que cercava o perímetro.

Dentro da garrafa havia um líquido marrom que, segundo militantes, eram fezes. O objeto explodiu ao tocar o chão. O presidente da Alerj, André Ceciliano, parabenizou o trabalho da Justiça, que definiu a prisão preventiva ao homem responsável pela bomba: 

“Quero parabenizar a decisão judicial que definiu prisão preventiva para o autor da bomba, no encontro com o presidente Lula. Quero dizer que isso é um exemplo positivo e nós não podemos deixar as coisas acontecerem e acharmos que isso é normal. Daqui a pouco, iremos iniciar o período eleitoral e esse exemplo é fundamental. Que nós possamos apurar, ainda mais, se houve, ou não, mandantes; quem está por trás daquela bomba que explodiu no dia 7, na quinta-feira, na Cinelândia. Parabéns”, enfatizou Ceciliano. 

Ninguém ficou ferido, durante a explosão, mas houve um princípio de tumulto. Neste sábado (9), durante audiência de custódia, a juíza Ariadne Villela Lopes considerou que André Stefano praticou um ato que colocou em risco a “integridade das pessoas”.

“Atos dessa natureza mostram-se graves, principalmente por expor a risco concreto a integridade física de diversas pessoas, uma vez que é fato notório que no ato público em que supostamente foi praticada a conduta imputada ao custodiado havia milhares de pessoas, em aglomeração, o que dificulta a dispersão das pessoas que lá se encontravam”, explicou.

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