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Região dos Lagos

Inea identifica e interrompe desmatamento ilegal em Rio das Ostras

Os técnicos constataram supressão de vegetação nativa, além de queimadas e intervenções em Área de Preservação Permanente de cursos d’água

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Inea identifica e interrompe desmatamento ilegal em Rio das Ostras

Inea identifica e interrompe desmatamento ilegal em Rio das Ostras. (Foto: Reprodução)

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), por meio da Superintendência Regional Macaé e do Rio das Ostras, identificou e interrompeu um desmatamento ilegal em uma área de aproximadamente 28 hectares na região de Cantagalo, no município de Rio das Ostras, na Baixada Litorânea.

A ação foi desencadeada pelo órgão ambiental estadual a partir de alertas emitidos pelo Programa Olho no Verde (que monitora a Mata Atlântica em território fluminense).  Os técnicos se deslocaram até uma propriedade particular que foi previamente identificado pelo programa e constataram supressão de vegetação nativa, além de queimadas e intervenções em Área de Preservação Permanente (APP) de cursos d’água.  O proprietário foi multado e notificado a recuperar o dano causado ao meio ambiente.

“O Programa Olho no Verde é um importante instrumento que nos permite vigiar os fragmentos de Mata Atlântica e que nos possibilitou impedir o avanço desse desmatamento que  degradou 28 hectares de área”, destacou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, José Ricardo Brito

Programa Olho no Verde

Iniciativa tocada pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o projeto Olho no Verde faz o monitoramento da cobertura florestal e a identificação de áreas que sofreram desmatamento na Mata Atlântica. O objetivo é detectar e fornecer informações inteligentes e estratégicas de desmatamento para subsidiar ações rápidas e eficazes de fiscalização para combater o desmatamento ilegal no Estado do Rio de Janeiro.

Os alertas de desmatamento são recebidos semanalmente e passam por uma validação minuciosa pelos técnicos  da pasta ambiental. A partir daí, os alertas são encaminhados para as equipes que realizam operações de fiscalização em campo, lavrando os atos administrativos pertinentes. Além da imagem do antes e do depois da área desmatada, os alertas também fornecem informações úteis para as operações de campo, como localidade e melhor rota para acesso.

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