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Rio

Laudo aponta que pedreiro não foi baleado por snipers em Manguinhos

Caso aconteceu em janeiro. Na ocasião, outras duas pessoas morreram

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Foto: Reprodução

Um laudo elaborado por peritos da Delegacia de Homicídios (DH), durante uma investigação sobre a atuação de snipers na favela Manguinhos, na Zona Norte do Rio concluiu que o tiro que acertou um ajudante de pedreiro, de 22 anos, no último dia 29 de janeiro, não foi disparado do alto da torre da Cidade da Polícia, central de delegacias especializadas da Polícia Civil vizinha à favela.

No documento, os peritos alegam que disparos feitos de dentro da torre e sobre o teto da construção podem atingir a região onde o jovem foi baleado e outras duas pessoas foram mortas em um intervalo de cinco dias no fim de janeiro na favela.

A perícia foi feita com base no depoimento do próprio jovem, que participou da reprodução e informou aos agentes o local onde estava posicionado quando foi atingido. Em depoimento ao Ministério Público, o ajudante de pedreiro afirmou ter sido atingido por um tiro disparado da torre.

Ele é o único sobrevivente de um total de três homens baleados na mesma região de Manguinhos. As outras duas das vítimas — Rômulo Oliveira da Silva, de 37 anos, e Carlos Eduardo dos Santos Lontra, de 27 anos — morreram na ocasião.

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