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Rio

Mesmo com liminar da justiça, paciente de cirurgião equatoriana segue internada em hospital da Baixada

Defesa da Daiana Chaves Cavalcanti informou que a última liminar, concedida na última sexta-feira (15), prevê uma multa de R$ 2 mil, por dia, ao hospital em caso de descumprimento

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Daiana Chaves Cavalcanti
Mesmo com liminar da justiça, paciente de cirurgião equatoriana segue internada em hospital da Baixada

Mesmo com duas liminares na Justiça, até agora Daiana Chaves Cavalcanti, de 36 anos, segue internada no hospital Santa Branca, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após um procedimento estético mal-sucedido. No inquérito da Polícia Civil entregue à Justiça, a Delegacia de Atendimento à Mulher destacou que “há indícios claros de que a vítima esteja apodrecendo”. Além disso, Daiana Cavalcanti pode já estar com infecção generalizada.

A defesa da paciente informou que a última liminar, concedida na última sexta-feira (15), prevê uma multa de R$ 2 mil, por dia, ao hospital em caso de descumprimento. Mesmo assim, ela continua internada na unidade.

Nesta terça-feira (19), o médico Bolivar Guerrero passou por uma audiência de custódia e a Justiça manteve a prisão do cirurgião plástico.

A decisão foi da juíza Daniele Lima Pires Barbosa, da Central de Audiência de Custódia (CEAC) de Benfica.

A magistrada ressaltou que o custodiado foi preso em virtude do cumprimento de mandado de prisão temporária expedido pela 3ª Vara Criminal de Duque de Caxias que está dentro do prazo de validade.

A juíza negou ainda o requerimento da defesa pela revogação da prisão. “Cabe à CEAC, portanto, avaliar tão somente a regularidade da prisão e a validade do mandado de prisão, além de determinar a apuração de eventual abuso estatal no ato prisional. Sendo regular o ato prisional e o mandado de prisão, no caso concreto, a pretensão defensiva deve ser dirigida ao juízo natural ou ao órgão recursal competente. Ante o exposto, INDEFIRO O PEDIDO DEFENSIVO, que poderá ser reapreciado a critério do juízo natural”, completou.

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